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Decifre: Não é proibido falar a verdade

Por Reginaldo Spínola
Existem placas que, algumas vezes, surgem
naturalmente na vida das pessoas; em outras, a força das imposições fazem com
que elas se estabeleçam como leis. Placas do tipo: É proibido falar a verdade.
Nascem, principalmente, pelo medo que os cidadãos têm de se expor. Os indivíduos
acabam ocultando a verdade, e a realidade conseqüentemente se camufla em um
espelho deformado.
Cidadania pressupõe o direito de ter direitos.
Cidadania é participar da vida política, social, cultural do lugar em que você
vive, interferindo nessas areas com o poder dos seus argumentos, sugestões,
ações. Cidadania é responsabilizar-se pelos problemas; é cobrar soluções; é
lutar  por dignidade; é respeitar as instituições. E falar a verdade consiste em um
direito e um dever de todos os cidadãos.
Falar a verdade quando os acertos concebem
vitórias e conquistas que beneficiarão um conjunto de indivíduos que já estavam
descrentes nos políticos, ongs e associações. A verdade deve estar presente nos
nossos momentos, acompanhada lado a lado com a honestidade. Precisamos ser
honestos com nós mesmos, com os outros, e admitir: Errei. E depois do
reconhecimento corajoso, outro desejo precisa entrar em cena: Errei, mas farei
de um tudo para corrigir os caminhos mal-traçados que culminaram em trajetórias
um tanto quanto esburacadas. Admitir que as nossas construções tem rachaduras e
problemas nos ajuda a elaborar um panorama eficiente que dará consistência ao
nosso projeto, não tão novo, mas sábio.
Os ditos populares afirmam que os erros nos
levam aos acertos; proporciona o nosso crescimento. Contudo, errar
constantemente não é bom sinal. Dentre tantas conclusões que podemos chegar
sobre esse ser errante uma delas é a de que ele é adepto do desleixo. Tem
desleixo até mesmo de aprender.
O mundo precisa ser alertado cada dia mais
sobre essa placa, esse farol, esse guia cidadão: o ato de falar a verdade. Os
injustos, aqueles que não têm o costume de fazer uso desse mandamento em suas
relações podem entender você como um politiqueiro, revolucionário, anarquista,
o que mais? Se for assim, não ligue. Lembre-se das lições dos seus pais quando
você cometia algum erro. Lembre-se que, na escola, a professora, quando você
errava o dever, sempre pedia pra você apagá-lo, refazê-lo. Então, sem dúvida,
essa é uma boa maneira de transformarmos aquilo ou aqueles que queremos bem,
apontando os erros, ao mesmo tempo pedindo e ajudando nos consertos, escrevendo
assim uma nova história.
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