“Minha idade não é motivo para
não estudar”, afirma a aposentada Osmarina Duarte de Sousa, 75 anos, moradora
da periferia de Teresina (PI), que pela quinta vez fará a prova do Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem) com o sonho de cursar licenciatura em geografia
na Universidade Estadual do Piauí (Uespi). Osmarina faz parte dos 15,5 mil
idosos que se inscreveram no exame neste ano.
não estudar”, afirma a aposentada Osmarina Duarte de Sousa, 75 anos, moradora
da periferia de Teresina (PI), que pela quinta vez fará a prova do Exame
Nacional do Ensino Médio (Enem) com o sonho de cursar licenciatura em geografia
na Universidade Estadual do Piauí (Uespi). Osmarina faz parte dos 15,5 mil
idosos que se inscreveram no exame neste ano.
O número de inscritos com 60 anos
ou mais cresce anualmente e é 42% maior que o do ano passado. Osmarina disse
que a vida de estudante começou muito tarde e que por isso não vai mais
desistir dos livros, pois a idade não é problema para quem deseja conquistar um
objetivo. “O pessoal se admira quando sabe que eu estudo, mas pra mim é normal
porque todo mundo tem que estudar; seja idoso ou jovem. E se os jovens não
estudarem, vou pegar a vaga deles na universidade”, declarou com bom humor a
aposentada, que levou mais de 40 anos para concluir o ensino médio. “Eu aprendi
a ler e a escrever direitinho com uns trinta anos em um curso supletivo. Tomei
gosto pelo estudo, lia e escrevia tudo o que via pela frente. Depois, eu
terminei o ensino médio com uns 40 anos. Eu também fiz a Universidade Aberta a
Terceira Idade, na própria Uespi, e agora faço questão de fazer o Enem e voltar
para universidade”, comentou.
ou mais cresce anualmente e é 42% maior que o do ano passado. Osmarina disse
que a vida de estudante começou muito tarde e que por isso não vai mais
desistir dos livros, pois a idade não é problema para quem deseja conquistar um
objetivo. “O pessoal se admira quando sabe que eu estudo, mas pra mim é normal
porque todo mundo tem que estudar; seja idoso ou jovem. E se os jovens não
estudarem, vou pegar a vaga deles na universidade”, declarou com bom humor a
aposentada, que levou mais de 40 anos para concluir o ensino médio. “Eu aprendi
a ler e a escrever direitinho com uns trinta anos em um curso supletivo. Tomei
gosto pelo estudo, lia e escrevia tudo o que via pela frente. Depois, eu
terminei o ensino médio com uns 40 anos. Eu também fiz a Universidade Aberta a
Terceira Idade, na própria Uespi, e agora faço questão de fazer o Enem e voltar
para universidade”, comentou.
A escolha por geografia é a
concretização de uma paixão: conhecer como funciona o cotidiano das cidades e
seus moradores. “Eu sou apaixonada por geografia porque a gente conhece o
movimento da população e os detalhes das cidades. Isso tudo me deixa fascinada.
Eu quero fazer geografia para aprender mais sobre as cidades, não é nem para
dar aula”, comentou a aposentada. (G1)
concretização de uma paixão: conhecer como funciona o cotidiano das cidades e
seus moradores. “Eu sou apaixonada por geografia porque a gente conhece o
movimento da população e os detalhes das cidades. Isso tudo me deixa fascinada.
Eu quero fazer geografia para aprender mais sobre as cidades, não é nem para
dar aula”, comentou a aposentada. (G1)
