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Estudante do ensino médio descobre como controlar glicose comendo batatas

Por Reginaldo Spínola
Uma estudante de apenas 18 anos,
descobriu que uma espécie de batata pode ajudar a controlar níveis de glicose
de pessoas com diabetes. Com a ajuda de uma professora, desenvolveu ainda uma
pomada para cicatrizar feridas dos pacientes. A estudante já participou de
feiras de ciências pelo Brasil e em Nova York e se prepara para começar a
faculdade de biomedicina.
Mariana Campos Costa acabou de
concluir o ensino médio na Escola Estadual Manoel Antônio de Souza, no distrito
de Azurita, em Mateus Leme, na região central de Minas. Ela conta que o
interesse pelo experimento surgiu aos 14 anos, quando percebeu que estava com o
nível de glicose acima do normal.
— Comecei meu trabalho aos 14
anos, quando descobri que estava quase diabética. Não queria usar medicamento
porque pode ajudar um fator e atrapalhar outro. Pesquisando na internet,
descobri a batata yacon e vi que não havia estudos sobre esses efeitos.
Consumindo 100 gramas do vegetal
cru todos os dias, Mariana conseguiu reduzir a glicose em apenas duas semanas.
O próximo passo foi trabalhar com a ajuda de médicos no posto de saúde para
testar a eficácia em 40 voluntários – 20 diabéticos e 20 pessoas sem a doença.
O enfermeiro Anderson Barbosa atesta o resultado impressionante: — Houve
diminuições significativas, de 85% a 87%, na população que a gente estava trabalhando.
Com R$ 2.900 obtidos em uma rifa
e com patrocínio da Secretaria de Ciência e Tecnologia de Minas Gerais, Mariana
vai participar de uma feira de ciências na USP neste mês. Aprovada em
biomedicina na UNA, em BH, e de olho em uma vaga na UEMG, em Passos, Mariana
não se deixa impressionar com os prêmios que já recebeu e pretende voar alto: —
Meu sonho é descobrir a cura da diabetes.

Quando descobriu a ação
anti-inflamatória da pomada, Mariana buscou ajuda na UFMG e procurou casas
especializadas em Belo Horizonte para comprar os materiais necessários para
aperfeiçoar o composto. Além das Olimpíadas de Gênios em Nova York, em julho de
2015, ela apresentou o projeto na maior feira de ciências da América Latina, no
Rio Grande do Sul.

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2 Comentários

Marcos José 28 de abril de 2016 - 19:50

VOCE ESTA DE PARABENS Mariana va fundo nos seus estudos .

Anônimo 28 de abril de 2016 - 00:59

Diante de tanta merda no congresso, enfim assunto que pelo menos não tem engodo ( Ciência biomedicina ) , parabéns a esta brilhante jovem, que nos dá uma esperança de um Brasil melhor!!

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