Início Bahia Floresta Azul: Início das aulas é adiado por falta de estrutura em escolas

Floresta Azul: Início das aulas é adiado por falta de estrutura em escolas

Por Reginaldo Spínola

Janelas e telhados quebrados, paredes rachadas, infiltrações, e matagal são os problemas de dez das 17 escolas da rede municipal de Floresta Azul, cidade no sul da Bahia. Uma das escolas chegou a ser interditada no dia 9 de janeiro. As unidades de ensino terão que passar por reforma e, com as obras, as aulas que começariam no dia 20 de fevereiro serão adiadas para 2 de março. A rede municipal possui cerca de dois mil alunos.

Segundo a Secretária de Educação do município, Thalita Silveira, o atraso no início das aulas não vai interferir no calendário do ano letivo. “Vamos trabalhar com sábados letivos para que no final de dezembro, antes do natal, as aulas já tenham encerrado”, explicou.

Os problemas estruturais são mais graves no Colégio Educacional de Floresta Azul (Cefa), o maior da cidade, com mais de 500 alunos. Do lado de fora, há uma encosta que oferece perigo, já que se ela ceder, o barro pode soterrar parte da unidade de ensino. Dentro da escola há rachaduras nas paredes, no chão, vidros das janelas quebrados, além de muito cupim na estrutura do telhado. É nesse colégio onde os dois filhos da dona de casa Jaqueline Silva Dias vão estudar. Ela diz que está preocupada com o atraso das aulas, mas que vai ser melhor eles estudarem no local já reformado.

“Dá um incetivo para as crianças ter uma escola boa, bem adequada, para que eles queiram mesmo vir para a escola estudar”, disse Jaqueline.

Em outra unidade de Floresta Azul, na Escola Municipal João Alves de Macedo, também há muitos problemas. Rede de esgoto aberta, fios estão acessíveis e para fora da parede, na estrutura dos telhados há cupim, infiltração nas paredes, além de um matagal na área do fundo. E em uma das salas onde teriam aulas de informática, há indícios de obra inacabada. Segundo a diretora, Jocelma Silva, a escola não oferece condições para alunos estudarem.

“O teto pinga, mofo nas paredes, não tem como dar início [às aulas] nessas condições. Só depois que fizer uma reforma muito boa”, disse Jocelma.

Segundo a Secretaria de Educação, além dessas escolas que ficam na cidade, outras sete da zona rural também vão precisar passar por uma reforma, principalmente na estrutura dos telhados. A Secretaria disse que na zona rural a reforma deverá ser mais simples, por isso tem previsão de conclusão em uma prazo menor. Mesmo assim, o município anunciou que as aulas deverão começar na mesma data que as outras unidades.

A ex-secretária de educação, Sayonara Cristina de Oliveira, explicou que a última manutenção nas escolas foi feita em julho do ano passado. Ela disse ainda que outras obras, como o da encosta, por exemplo, não foram feitas porque faltaram recursos.

“A gente vinha tentando fazer essas obras, mas foi muito difícil da gente concluir. Iniciamos, mas não terminamos pelas dificuldades financeiras”, disse Sayonara. //G1

 

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