Início Brasil Adolescente de 14 anos é morta por estrangulamento dentro de escola

Adolescente de 14 anos é morta por estrangulamento dentro de escola

Por Reginaldo Spínola

Quem matou a estudante Marta Avelhaneda Gonçalves, 14 anos, dentro de uma sala de aula em Cachoeirinha? Essa a principal pergunta feita pelo titular da 1ª Delegacia de Polícia (DP) do município da região Metropolitana, delegado Leonel Baldasso, encarregado de investigar e esclarecer a morte da adolescente na Escola Estadual de Ensino Básico Luiz de Camões, no bairro Bom Princípio, na tarde dessa quarta-feira. “Pelas informações que recebi do legista, ela morreu por asfixia mecânica”, adiantou, observando que foi constatada “muita força” por parte do responsável pelo crime. “Deram uma gravata na vítima”, resumiu.

De acordo com ele, outras três colegas da menina estariam juntas e alegaram, em um primeira versão, que havia ocorrido uma discussão e a vítima acabou sendo empurrada e bateu a cabeça, entrando em convulsão. As três meninas, sendo duas com 12 anos e outra com 13 anos, serão agora ouvidas separadamente para esclarecer os fatos.

O delegado Leonel Baldasso não descartou que, dependendo do teor dos depoimentos das três alunas e do andamento da investigação, poderá ser feita uma acareação entre elas e até uma reconstituição da cena da suposta briga, entre outras providências.

Aluna do sétimo ano, Marta Avelhaneda Gonçalves foi socorrida ainda dentro da sala de aula pelos professores que também serão ouvidos pelos agentes. Os laudos periciais estão sendo aguardados, mas já se sabe também da inexistência de lesões na cabeça que confirmariam a morte por uma queda.

O titular da 1ª DP de Cachoeirinha admite outras possibilidades em relação à autoria do crime, como a presença de uma quarta pessoa no local, seja do sexo masculino ou feminino. No trabalho investigativo, os policiais vão analisar também o teor das conversas nas redes sociais mantidas pela vítima e pelas três colegas em busca de pistas.

Enquanto ocorriam as tentativas iniciais de reanimação da estudante por parte dos professores, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) era acionado e a vítima recebeu atendimento emergencial em um posto de saúde antes de ser levada ao Hospital Padre Jeremias devido à gravidade da situação. Houve então a constatação do óbito. Inicialmente ninguém sabia sobre a suposta briga cujos relatos circulariam depois nas redes sociais. Os docentes imaginavam que se tratava apenas de um mau súbito. Em sinal de luto, a Escola Estadual de Ensino Básico Luiz de Camões suspendeu as aulas. (Correio do Povo)

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