Início Bahia Sudoeste: Barra da Estiva tenta explicar por que pagou “cachê dobrado” para Frank Aguiar

Sudoeste: Barra da Estiva tenta explicar por que pagou “cachê dobrado” para Frank Aguiar

Por Reginaldo Spínola

Forrozeiro recebeu R$70 mil de cachê, enquanto outras cidades pagaram R$35 mil pela sua apresentação. Prefeitura diz que Aguiar tocou com “exclusividade” no município.

Uma das mais tradicionais festas no Nordeste, o São João sempre é muito esperado pelos moradores das cidades do interior da Bahia. Mas, é preciso ficar atento aos gastos da prefeitura com as contratações das atrações que se apresentam durante a festa.

A reportagem teve acesso aos contratos que comprovam que o município de Barra da Estiva, no sudoeste do estado, contratou o cantor Frank Aguiar para tocar no dia 25 de junho pelo valor de R$ 70 mil, o dobro do que pagou outras cidades da mesma região. A cidade de Itaquara, por exemplo, conseguiu levar o músico para se apresentar no dia 22 por R$ 33 mil, enquanto Botuporã fechou contrato por R$ 35.500 para o show do cantor no dia 21.

Procurada pela reportagem, a secretária de Educação, Esporte, Cultura e Lazer de Barra da Estiva, Leila Oliveira, explicou que os contratos ficam com o preço menor quando o cantor faz vários shows em cidades vizinhas, “o que não foi o caso”.

Segundo a secretária, Frank Aguiar tocou com exclusividade no município e não teve shows em cidades vizinhas, o que aumentou o valor do contrato em relação a outras cidades da região. O assessor de gestão do município, Marcos Lopes, afirmou que os contratos dos cantores sempre ficam mais caros na sexta, sábado e domingo de São João, assim como acontece com o Réveillon, “é uma prática do mercado”.

De acordo com Lopes, a prefeitura se preocupou em equilibrar o preço e também escolheu um horário “nobre”, em que a população estivesse na praça para aproveitar o show e lembrou que, em uma outra gestão, uma banda chegou na cidade para tocar às 6h, quando já não tinha ninguém no local para curtir o show. “O prefeito assegurou o melhor horário, foi um show exclusivo. O cantor não precisou chegar correndo ou sair às pressas para tocar em outra cidade, era uma situação diferenciada. Não teve má fé, queria levar um grande show, com um artista nacional para a cidade”, explicou Lopes. // Bocão News

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