Vídeos que estão circulando nas redes sociais, mostram que por muito pouco o gesto de um integrante da Guarda Municipal de Macarani (GCMM), não provocou uma tragédia de proporções inimagináveis no último sábado (9), durante partida da final do campeonato  de futsal, que foi disputado no Ginásio de Esportes Heraldo Rocha.

Em uma confusão normal de jogo entre os atletas, a torcida ameaçava invadir a quadra e os integrantes da Guarda Municipal e os Policiais Militares foram impedir a invasão  e conter os ânimos. Só que, em um gesto de total despreparo para a função, um Guarda Municipal, agride o jogador Jessé, atleta do Real City com um tapão no rosto, e aí começa a confusão que vira violência generalizada. O vídeo mostra ainda quando um torcedor atira um capacete de motociclista da arquibancada para o meio do tumulto na quadra. Assista as cenas da confusão:

O capacete acertou um Guarda Municipal que estava estreando o capacete de proteção naquele dia. Vale lembrar que: recentemente toda a Guarda Municipal passou por um curso preparatório para o exercício da função e com certeza houve aula sobre com distúrbio coletivo.

Torcedor denuncia agressão de PM

E não foi só um integrante da Guarda Municipal, que foi filmado em gesto de violência na final do Campeonato Municipal de Futsal. Outro vídeo, mostra que um Policial Militar agrediu com uma cacetetada um torcedor que estava na arquibancada. Assista mais cenas da confusão:

O torcedor Weston Luan Oliveira Santos, de 28 ano, também foi vítima da violência, só que praticada por um Policial Militar, que segundo ele estava proibindo o autor das filmagens de continuar filmando o que estava acontecendo: “Eu estava passando perto quando ouvi o Policial, dizer ao rapaz que não poderia filmar. Então eu perguntei: porque não pode? E como resposta recebi uma pancada desferida com o cacetete, e então houve realmente muita confusão”, disse o agredido. Luan Prestou queixa na Delegacia, foi submetido a exame de corpo de delito e disse que pretende ir a Justiça denunciar o fato.

Versão da PM

Após ouvir Weston Luan, a reportagem entrou em contato com o Comandante da Guarnição que estava de serviço no Ginásio de Esportes, o Sargento da Polícia Militar, Marcos Humberto (Marcão), e ele explicou que a Polícia Militar e Guarda Municipal, apenas cumpriram com o dever de manter a segurança de atletas, árbitros, comissões técnicas e torcedores nas arquibancadas, e que o mesmo até perguntou ao árbitro Eziquiel Souza (Zico), se ele via necessidade de interromper a partida, mas recebeu do mesmo a resposta de que confiava na Polícia.

“Desde o início da partida que Luan estava agitando a incitando os outros torcedores, inclusive utilizando de palavras de baixo calão, impublicáveis aqui e que ofendiam a moral e os bons costumes. Ele já havia sido chamado a atenção por isso e na hora do tumulto estava incitando a invasão a quadra, tentando pular o alambrado quando foi contido pelo Policial. A gente sabe que nada justifica qualquer ato de violência, mas os mesmos policiais que levaram latas de cerveja na cabeça, capacetada na cabeça juntamente com a Guarda Municipal foram os responsáveis por evitar uma tragédia maior”. // As informações são da Revista Geral Bahia.