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Padrasto agride menino de 4 anos com chute no peito no meio da rua; veja vídeo

Por Reginaldo Spínola

 

Agressão foi flagrada por morador e Conselho Tutelar obteve vídeo de câmeras de segurança. Jovem, de 22 anos, fugiu após repercussão do caso e conselheiro diz que mãe era conivente…

 

Um jovem de 22 anos é suspeito de agredir o enteado, de 4 anos, no meio da rua em Sertãozinho (SP). Um morador flagrou a agressão e denunciou o caso ao Conselho Tutelar, que obteve imagens da câmera de segurança de uma casa que mostram os maus-tratos.

No vídeo, o jovem e a criança estão sobre uma moto parada na Rua Yoshinobu Kobata, no Jardim Jamaica. Usando capacete e com uma mochila nas costas, o menino desce e é agredido com um chute no peito pelo padrasto, que continua no veículo.

Com o impacto, o garoto é jogado no asfalto e cai sentado. Logo depois, ele se levanta e sobe na moto novamente. Os dois deixam o local. O conselheiro tutelar Rodrigo Clemente disse que a agressão ocorreu depois que a criança saiu da creche, na tarde de quarta-feira (3).

Após a denúncia de um morador, que flagrou a cena, Clemente foi ao endereço e conseguiu as imagens da câmera de segurança. O vídeo foi publicado no Facebook e recebeu denúncias informando a identidade do suposto agressor.

Na noite desta quinta-feira (5), o conselheiro e uma equipe da Guarda Civil Municipal foram até a casa da família, no Jardim Santa Rosa, mas o jovem já havia fugido. A mulher dele, mãe do menino, negou as agressões. Entretanto, vizinhos confirmaram os maus-tratos.

“Eles estão juntos há mais de quatro anos. Ela já tem outro filho com ele, de 6 meses. Essa criança que foi agredida é filha do primeiro relacionamento. Há relatos de vizinhos de que as agressões eram constantes e que ela, a mãe, também agredia bastante a criança”, disse.

O menino passou por exame de corpo de delito na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e ficará sob a responsabilidade do pai até o fim das investigações. O bebê de 6 meses, filho do suspeito, também teve a guarda transferida para a avó materna.

“A criança relatou que o padrasto era bravo com ela e batia muito nela. A nossa linha de raciocínio é: se ele fez isso com o menino no meio da rua, imagina o que fazia em casa na ausência da mãe. Ela era conivente”, afirmou Clemente.

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