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Perfil dos principais candidatos ao governo do estado

Por Reginaldo Spínola
O Itambé Agora traça o perfil dos três principais candidatos ao governo do estado da Bahia. As informações aqui apresentadas tem o objetivo de ajudar o eleitor a escolher aquele que realmente está preparado para conduzir os rumos do estado mais importante do nordeste brasileiro. Municie o seu poder de decisão!!!

Geddel Vieira Lima (Coligação “A Bahia tem pressa”)



Geddel Quadros de Vieira Lima nasceu no dia 18 de março de 1959 em Salvador. Ele considera a política como a sua principal atividade, mas é também administrador de empresas, pecuarista e cacauicultor.
Trabalhou no antigo BANEB (Banco do Estado da Bahia), onde exerceu o cargo de diretor. Foi assesor da casa civil da Prefeitura de Salvador e Diretor da Embasa (Empresa Baiana de Águas e Saneamento).
Iniciou a carreira política no ano de 1990, no PMDB, partido que até hoje é filiado. Por quatro vez deputado federal,  aprovou importantes projetos para a Bahia e o Brasil.
Em 2007 Geddel se consolida como um dos homens mais influentes da Bahia ao receber do Presidente Lula o convite para comandar o Ministério da Integração Nacional. Lula não poupava elogios a atuação de Geddel, chamando-o por várias vezes de “o tocador de obras”. Obras que saíram do papel, como o Projeto de Transposição e Revitalização do Rio São Francisco, um sonho de centenas de anos que está se tornado realidade.
Como Ministro, cuidou das grandes cidades e deu a devida atenção as pequenas, enviando verbas para calçamento de ruas e recuperação de pontes em estradas vicinais, importantes para o escoamento da produção dos municípios.

No começo do ano, Geddel foi criticado pela imprensa por beneficiar a Bahia em detretrimento dos estados das regiões Sudeste e Sul do país.

Para a Bahia, Geddel destinou mais de 130 milhões de reais.

Deixou o ministério em maio de 2010, para concorrer as eleições para o governo do estado.
Jaques Wagner (Coligação “Pra Bahia seguir em frente”)



Jaques Wagner nasceu no Rio de Janeiro. Judeu, é casado e pai de três de filhos.

Em 68, auge da ditadura militar, participou do Movimento Estudantil. Na época presidia o diretório académico da Faculdade de Engenharia da PUC, curso que não concluiu por ter sofrido perseguição do governo militar.

Chega a Bahia em 73. Trabalhou na Industria Petroquímica de Camaçari e atuou no Sindicato dos Trabalhadores.

No ano de 1980 conheceu o Lula. Dez anos depois elege-se deputado federal, cargo que assumiu por mais dois mandatos. Concorreu em 2002 ao palácio de Ondina, mas foi derrotado pelo candidato do então PFL, hoje DEM, Paulo Souto.

Durante os anos de 2003 e 2004 foi Ministro do Trabalho e Emprego do Governo Lula. Em um dado momento da sua gestão, a taxa de desemprego no país chegou a 12,8% nas 6 maiores regiões metropolitanas do país, número equivalente a 2 milhões de pessoas sem emprego.

Elege-se governador em 2006, derrotando Paulo Souto. Os maiores projetos da sua gestão é o Água para todos e o TOPA, programa de alfabetização.

 Já a política de segurança pública adotada por Wagner, além de ser alvo de críticas da oposição,  vem ganhando destaque na imprensa. A edição 2.167 de Veja informou que o número de homicídios, somente na região metropolitana de Salvador, cresceu em 49%. A reportagem afirmou ainda que há um descontrole da criminalidade na Bahia.
Paulo Souto ( Coligação “A Bahia merece mais”)



Paulo Souto é natural de Caetite-Bahia, onde nasceu no dia 19 de novembro de 1943. Filho de juiz de direito, é casado e pai de três filhos. 

Trabalhou como locutor esportivo em rádios de Salvador e Ilhéus. 
Formou-se em geologia pela UFBA.

Em 1991, na chapa encabeçada por ACM, é eleito vice-governador da Bahia. ACM licencia-se para disputar uma vaga no senado. Souto assume a governadoria, exercendo o mandato do ano de 1995-1998. No ano de 1998 elege-se senador e em 2002, é novamente eleito governador.

Paulo Souto colocou em práticas programas como o Bahia Azul, que atuou na realização de obras e ações nas áreas do saneamento básico e do meio-ambiente. Criou o SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão). E sofreu com os casos de corrupção no seu governo.

Segundo levantamento do Tribunal de Contas, a Bahiatursa, empresa de turismo do estado, utilizou mais de 100 milhões de reais para pagar despesas que não estavam previstas no orçamento. Dinheiro que saiu dos cofres públicos. Cerca de 48 milhões desse valor foi parar na Rede Interamericana de Comunicação, Propeg, agência de propaganda que prestava serviços para muitas prefeituras ligadas ao grupo carlista.

Na época, o Governo Federal pediu para que a Policia Federal, a CGU (Controladoria Geral da União) e as CPIs do Congresso Nacional acompanhassem e investigassem as denúncias.

Nas eleições de 2006 para o Governo do Estado, quando todos os institutos de pesquisas davam como certa a sua vitória,  é derrotado pelo candidato do PT, Jaques Wagner, no primeiro turno.
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