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Dilma e o aborto: ‘Sou contra; é uma violência contra a mulher’

Por Reginaldo Spínola
 Candidata se encontra com religiosos em Belo Horizonte e diz ser vítima de ‘campanha clandestina e oculta’

Andréia Sadi (Portal IG) , enviada a Belo Horizonte

Atrás de um altar montado na capela do Mercado Central de Belo Horizonte, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, se reuniu com lideranças religiosas nesta quinta-feira. Ao conversar com os religiosos, a petista diz ter ouvido uma “voz cristalina” que se distinguiu do que ela chamou de uma “campanha clandestina e oculta” contra a sua candidatura durante o primeiro turno da eleição. A candidata se referia a boatos que circularam na internet e em ambientes religiosos de que ela seria a favor do aborto.
“Foi uma conversa que calou fundo no meu coração”, disse Dilma depois do encontro em Belo Horizonte. Mesmo sem ser questionada pelos jornalistas, ela voltou a dizer, como já fez em várias vezes durante a sua campanha, que é contra a prática do aborto. “Eu sou contra porque é uma violência contra a mulher”, afirmou.
Dilma negou rumores de que o programa de governo usado na sua campanha mudaria o enfoque em relação ao aborto. Segundo a petista, não há o que mudar porque o aborto não estava contemplado no texto do programa.
A petista disse também que espera receber todos os votos mineiros, incluindo o chamado “Dilmasia”, que foi uma combinação de votos, feita no primeiro turno, que misturava o nome Dilma com o do tucano Antonio Anastasia (PSDB), que foi reeleito governador em Minas Gerais.
Questionada se já havia feito um segundo contato com Marina Silva, candidata derrotada oo PV à Presidência, para pedir o seu apoio, Dilma respondeu que respeita a senadora e que é contra este tipo de pressão. “A hora certa vai chegar”, afirmou.
Paliteiro
Dilma concedeu a coletiva a jornalistas na capela do Mercado, que só abre aos domingos, mas que foi aberta hoje atendendo a um pedido da campanha. A visita da petista provocou muito tumulto, onde militantes e jornalistas tiveram de se agachar para acompanhar a entrevista coletiva. Dilma, acostumada com a organização da primeira fase da campanha, disse: “Isto é para vocês verem como faz falta o paliteiro (dos microfones). Pela volta do paliteiro!”, afirmou.
No primeiro turno, Dilma foi criticada por parte dos jornalistas que disseram que o uso do “paliteiro” (uma espécie de púlpito com os microfones dos repórteres) era uma demonstração de que a candidata havia subido no salto alto. Para o segundo turno, a campanha da petista não tem usado mais o “paliteiro”.
Acompanharam a petista o ex-candidato ao Senado Fernando Pimentel (PT), o presidente do PT mineiro, Reginaldo Lopes, e o coordenador de sua campanha, José Eduardo Cardozo.
Carreata
Depois do evento em Belo Horizonte, Dilma seguiu para Ribeirão das Neves, na região metropolitana da capital mineira. Lá, percorreu a região central da cidade em carro aberto.
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2 Comentários

Boladão 20 de outubro de 2010 - 15:13

Olha, não acho que por defender esse ou aquele candidato devemos torcer para que o Brasil afunde, afinal se o pais afunda,afundaremos juntos.esse pensamento é tipico de pessoas que não tem cultura e não se preucupa com o futuro do nosso pais,o que aliás,vemos muito por ai!

Anônimo 19 de outubro de 2010 - 00:04

Dilma e a Falsidade em pessoa, não tem opinião propria e cada dia fala de forma diferente sobre o aborto…
espero que ela percaa… mas se ela ganhar tomara que ela afunde o Brasill….

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