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POLICIA MILITAR PODE ENTRAR EM GREVE PORQUE O GOVERNO NÃO CUMPRE ACORDO

Por Reginaldo Spínola
Policiais Militares não descartam uma greve para este ano
por conta do anúncio do governador Jaques Wagner de percentual baixo para
reajuste dos servidores públicos estadual e a possibilidade deste não serem
retroativo a janeiro de 2013. Este foi apenas um dos assuntos discutidos
durante a assembleia organizada pela Associação dos Oficiais da Polícia Militar
da Bahia – Força Invicta (AOPMBA), no Hotel Sol Bahia, em Patamares.
Estiveram na pauta ainda outras reivindicações da classe:
promoções, isonomia salarial, além de pensar um novo modelo para a PM. À boca
miúda, já se fala em um reajuste de 5,84%, que cobriria apenas a inflação
oficial.
Além do índice considerado baixo, o tenente-coronel Edmilson
Tavares Santos, presidente da AOPMBA, diz que o “burburinho” que começou sobre
a possibilidade do reajuste não ser retroativo,
considerando que a data-base é janeiro, já seria  motivo para greve dos servidores estaduais.
“O reajuste é constitucional e isso causa um ruído entre as associações e o
governo”, pondera o tenente-coronel.
Ele também não descarta a possibilidade do governo parcelar
o aumento, caso não tenha recursos para
bancar todo o saldo retroativo. Tavares ressalta que nada
está sendo discutido com as classes: “Nós já dissemos várias vezes que não
somos favoráveis à greve. Mas parece que o governo só entende essa linguagem.”
Ele lembra que a PM é proibida de fazer greve por lei, mas
questiona: “Então, qual é o caminho? A Justiça não julga em tempo hábil e o
Estado não demonstra vontade de resolver”. Edmilson garante que a assembleia
serviu para começar uma mobilização, mas ainda não prevê data para uma possível
greve.
As discussões serão levadas para o comando geral da Polícia
Militar da Bahia e para o secretário de Segurança Pública Maurício Tavares. Em
conversa com o Correio, o secretário de Comunicação do Governo, Robinson
Almeida, afirmou que o reajuste será apresentado até o fim desta semana. “Vamos
decidir tudo junto. Ainda não há uma informação oficial sobre o retroativo”,
afirmou.
As informações são do Correio.
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