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PROIBIDA A VENDA DE ANDADORES DE BEBÊ EM TODO O PAÍS

Por Reginaldo Spínola

Parte dos andadores infantis foi proibida no Brasil por uma
liminar expedida pela Justiça gaúcha. A medida pode ter pouco impacto, pois só
afeta um modelo, de quatro disponíveis, e somente aqueles fabricados por nove
empresas brasileiras — que correspondem por 30% do mercado nacional. 
O tipo
proibido é o tradicional, em que a criança caminha sentada. Ainda há outros
três liberados: tradicional com móbile acoplado, com alça e “moderno”
(veja quadro). As restrições ocorrem somente com essas especificações porque a
ação que entrou contra as fabricantes não incluiu todas as marcas nacionais,
todos tipos e tampouco as marcas importadas, que correspondem a 55% dos mais de
2 milhões de andadores vendidos anualmente no país. 

A medida ecoa depois de uma
pressão de vários setores da sociedade. Tanto na Câmara de Deputados como no
Senado estão em tramitação projetos de lei para eliminar os equipamentos. O
próprio Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia avaliou dez
marcas em julho e nenhuma passou no teste. Além de ser uma vitória para a
campanha da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), que pressiona pela pauta
por acreditar que os andadores apenas prejudicam o desenvolvimento das
crianças.   
“O andador ensina a criança a caminhar errado, com as pernas flexionadas,
o que leva a encurtamento do tendão. Também há estudos comprovando que os bebês
que usam andador demoram mais tempo para caminhar porque afeta o
desenvolvimento psicomotor” explica o integrante da SBP, Rui Locatelli Wolf.
Mas o mais grave, segundo Wolf, é que o produto faz com que crianças ande. 
(Zero Hora)

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