Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão
Preto (SP) descobriram uma substância existente na carambola que pode causar
intoxicação e danos à saúde, principalmente em pessoas com problemas nos rins.
A pesquisa mostra que a caramboxina pode provocar crise de soluço, epilepsia,
convulsões e até levar à morte.
Preto (SP) descobriram uma substância existente na carambola que pode causar
intoxicação e danos à saúde, principalmente em pessoas com problemas nos rins.
A pesquisa mostra que a caramboxina pode provocar crise de soluço, epilepsia,
convulsões e até levar à morte.
O estudo acontece há mais de dez anos e os biólogos,
químicos e médicos fizeram teste em ratos de laboratório para comprovar os
efeitos da fruta nos pacientes com problemas nos rins. “Esses animais, quando
recebiam a carambola, entravam em um estado epilético, uma convulsão
prolongada, e faleciam por conta da convulsão. E foi possível estabelecer os
mesmos sintomas nos humanos”, conta o nefrologista Márcio Dantas.
químicos e médicos fizeram teste em ratos de laboratório para comprovar os
efeitos da fruta nos pacientes com problemas nos rins. “Esses animais, quando
recebiam a carambola, entravam em um estado epilético, uma convulsão
prolongada, e faleciam por conta da convulsão. E foi possível estabelecer os
mesmos sintomas nos humanos”, conta o nefrologista Márcio Dantas.
A caramboxina, nome dado pelos pesquisadores, é encontrada
em baixa concentração na carambola, porém é tóxica. Não há problemas de
ingestão para pessoas saudáveis, mas que tem algum problema no rim, a
substância pode se concentrar no organismo. “A molécula que caracterizamos é bastante
instável, porque é derivada de um aminoácido natural e o organismo a confunde.
A alta solubilidade em água deveria fazê-la ir embora pela filtração renal,
mas, se o paciente não filtra, essa molécula fica na circulação. Em seguida,
mascarada, ela penetra, chega ao sistema nervoso central e pode causar vários
danos”, explica o farmacêutico Norberto Lopes, que participou da pesquisa da
molécula. Ainda que sem problemas renais, o ideal é que a pessoa evite o
exagero da fruta, uma vez que a grande quantidade de caramboxina pode levar ao
desenvolvimento de problemas neurológicos e insuficiência renal aguda.
em baixa concentração na carambola, porém é tóxica. Não há problemas de
ingestão para pessoas saudáveis, mas que tem algum problema no rim, a
substância pode se concentrar no organismo. “A molécula que caracterizamos é bastante
instável, porque é derivada de um aminoácido natural e o organismo a confunde.
A alta solubilidade em água deveria fazê-la ir embora pela filtração renal,
mas, se o paciente não filtra, essa molécula fica na circulação. Em seguida,
mascarada, ela penetra, chega ao sistema nervoso central e pode causar vários
danos”, explica o farmacêutico Norberto Lopes, que participou da pesquisa da
molécula. Ainda que sem problemas renais, o ideal é que a pessoa evite o
exagero da fruta, uma vez que a grande quantidade de caramboxina pode levar ao
desenvolvimento de problemas neurológicos e insuficiência renal aguda.
Com informações do Portal G1.