Uma menina de 8 anos morreu após ser esfaqueada no peito em
Mococa (SP), na manhã deste sábado (4). O padrasto, de 27 anos, e a mãe, de 36,
são os principais suspeitos de matar a criança. Eles foram detidos pela Polícia
Civil e levados a delegacia da cidade.
Mococa (SP), na manhã deste sábado (4). O padrasto, de 27 anos, e a mãe, de 36,
são os principais suspeitos de matar a criança. Eles foram detidos pela Polícia
Civil e levados a delegacia da cidade.
Segundo a Polícia Militar, o corpo foi encontrado por volta
das 9h em uma mata perto da residência onde a menina morava no Bairro
Mocoquinha. Uma marca revela que a criança levou um golpe de faca na altura do
coração, disse a PM.
das 9h em uma mata perto da residência onde a menina morava no Bairro
Mocoquinha. Uma marca revela que a criança levou um golpe de faca na altura do
coração, disse a PM.
A Polícia Civil apreendeu uma faca com característica
semelhante ao ferimento encontrado no peito da menina de 8 anos que foi morta
em Mococa (SP) na manhã de sábado (4). “Não podemos afirmar que ela foi usada,
também dependemos de laudo pericial nesse objeto”, disse o delegado Wanderley
Fernandes Martins Junior. Presos em flagrante, mãe e padrasto da garota são os
principais suspeitos. O casal nega o crime. Ambos tiveram a prisão preventiva
decretada pela Justiça neste domingo (5).
semelhante ao ferimento encontrado no peito da menina de 8 anos que foi morta
em Mococa (SP) na manhã de sábado (4). “Não podemos afirmar que ela foi usada,
também dependemos de laudo pericial nesse objeto”, disse o delegado Wanderley
Fernandes Martins Junior. Presos em flagrante, mãe e padrasto da garota são os
principais suspeitos. O casal nega o crime. Ambos tiveram a prisão preventiva
decretada pela Justiça neste domingo (5).
O corpo de Iris Stefanie Martins foi encontrado por um
vizinho na manhã de sábado em um terreno que fica a menos de 100 metros da casa
dela no Bairro Mocoquinha. O comerciante Sebastião Alves Pio viu a menina
jogada.
vizinho na manhã de sábado em um terreno que fica a menos de 100 metros da casa
dela no Bairro Mocoquinha. O comerciante Sebastião Alves Pio viu a menina
jogada.
O fato chamou a atenção do delegado. Segundo ele, a criança
foi executada com um golpe certeiro no coração e depois levada para o local.
“Se ela tivesse sido morta no terreno, o corpo estaria ensanguentado porque
teria atingido alguma artéria, mas não, ela foi simplesmente deixada lá”, disse
Martins Junior.
foi executada com um golpe certeiro no coração e depois levada para o local.
“Se ela tivesse sido morta no terreno, o corpo estaria ensanguentado porque
teria atingido alguma artéria, mas não, ela foi simplesmente deixada lá”, disse
Martins Junior.
EVIDÊNCIAS
A perícia esteve no local e dentro da casa da família. A
polícia encontrou três toalhas e um lençol com manchas de sangue. “Duas toalhas
estavam no quarto do casal e uma no quarto da vítima, assim como o lençol.
Causa estranheza porque nem o homem, nem a mulher possuem nenhum tipo de
ferimento. Então essa substância que parece sangue provavelmente é da vítima”,
afirmou o delegado.
polícia encontrou três toalhas e um lençol com manchas de sangue. “Duas toalhas
estavam no quarto do casal e uma no quarto da vítima, assim como o lençol.
Causa estranheza porque nem o homem, nem a mulher possuem nenhum tipo de
ferimento. Então essa substância que parece sangue provavelmente é da vítima”,
afirmou o delegado.
O banheiro da casa também estava molhado. O casal disse em
depoimento que acordaram de madrugada para tomar banho, não deram falta da
criança e voltaram a dormir. Eles não souberam informar o horário, relatou
Martins Junior.
depoimento que acordaram de madrugada para tomar banho, não deram falta da
criança e voltaram a dormir. Eles não souberam informar o horário, relatou
Martins Junior.
O delegado também afirmou ter estranhado a reação da mãe
durante o depoimento. “Da mãe a gente sempre espera alguma emoção, mas ela é
uma pessoa extremamente fria, como se não tivesse ocorrido aquilo como uma
filha. Não chorou em nenhum momento, ela simplesmente nega a participação no
crime”, disse.
durante o depoimento. “Da mãe a gente sempre espera alguma emoção, mas ela é
uma pessoa extremamente fria, como se não tivesse ocorrido aquilo como uma
filha. Não chorou em nenhum momento, ela simplesmente nega a participação no
crime”, disse.
ENTERRO
Familiares, amigos e curiosos acompanharam o enterro da
menina neste domingo no Cemitério Municipal da cidade.
menina neste domingo no Cemitério Municipal da cidade.
Comovida, umas das irmãs
da menina carregava um cartaz que dizia: “Titi, vamos lutar por você até o
fim”.
da menina carregava um cartaz que dizia: “Titi, vamos lutar por você até o
fim”.
“Fiz o cartaz porque eu amo muito ela. A gente pede Justiça
por causa disso. A pessoa que fez isso com ela tem que pagar e muito caro. Ela
era uma menina carinhosa, não fazia mal a ninguém, cumprimentava a todos na
rua, não sei porque fizeram isso com ela”, disse a irmã de 12 anos.
por causa disso. A pessoa que fez isso com ela tem que pagar e muito caro. Ela
era uma menina carinhosa, não fazia mal a ninguém, cumprimentava a todos na
rua, não sei porque fizeram isso com ela”, disse a irmã de 12 anos.
AMEAÇAS
A avó da criança, Maria Luiza de Lima, disse estar chocada e
voltou a reafirmar que o padrasto ameaçava os dez filhos da companheira e que
prometia matar um por um.
voltou a reafirmar que o padrasto ameaçava os dez filhos da companheira e que
prometia matar um por um.
“Eu não sei dizer se a minha filha teve participação, vamos
aguardar a perícia. Ele fazia ameaças e mesmo assim minha filha continuou com
ele. Conversei bastante com ela, mas não teve jeito. Esperava que ele fizesse
algo com a minha filha, não com as crianças”, contou.
aguardar a perícia. Ele fazia ameaças e mesmo assim minha filha continuou com
ele. Conversei bastante com ela, mas não teve jeito. Esperava que ele fizesse
algo com a minha filha, não com as crianças”, contou.
A diarista disse ainda que a filha apanhava do companheiro.
“Ele eu não sei, mas ela nunca usou drogas. Criou os filhos na maior
dificuldade, mas nunca precisou disso. Ela não registrou nenhum boletim de
ocorrência contra as agressões, apanhava e ficava quieta. Eu sabia porque as
crianças me contavam”, declarou a avó.
“Ele eu não sei, mas ela nunca usou drogas. Criou os filhos na maior
dificuldade, mas nunca precisou disso. Ela não registrou nenhum boletim de
ocorrência contra as agressões, apanhava e ficava quieta. Eu sabia porque as
crianças me contavam”, declarou a avó.
Do G1 São Carlos e Araraquara