Uma família que tem um filho cadeirante sofreu um assalto
enquanto estacionava o carro para ir a uma pizzaria no bairro Alto Maron, em
Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia. O filho ficou no banco da frente e
precisou ser retirado pelos pais, durante a ação criminosa, no momento em que o
grupo, formado por jovens, tentava ligar o carro, que é automático. A ação
aconteceu por volta das 20h de domingo (23).
enquanto estacionava o carro para ir a uma pizzaria no bairro Alto Maron, em
Vitória da Conquista, sudoeste da Bahia. O filho ficou no banco da frente e
precisou ser retirado pelos pais, durante a ação criminosa, no momento em que o
grupo, formado por jovens, tentava ligar o carro, que é automático. A ação
aconteceu por volta das 20h de domingo (23).
“Não sei de onde apareceram esses três adolescentes,
aparentemente de 18 anos. Tinha uma menina com eles, que se tiver 15 é muito.
Um deles estava com uma bolsa, dali puxou revólver, apontou a arma para o meu marido
já falando: ‘perdeu, pivete’. Eles empurraram a gente para a porta do
passageiro para pegarmos o meu filho. Estava na ré e eles não conseguiam
colocar no “p” para ligar o carro. Se não fosse isso, não teriam
deixado [retirar o filho]”, descreve Ana Maria Araújo, 32 anos,
representante comercial, que está grávida de seis meses. O carro foi roubado.
aparentemente de 18 anos. Tinha uma menina com eles, que se tiver 15 é muito.
Um deles estava com uma bolsa, dali puxou revólver, apontou a arma para o meu marido
já falando: ‘perdeu, pivete’. Eles empurraram a gente para a porta do
passageiro para pegarmos o meu filho. Estava na ré e eles não conseguiam
colocar no “p” para ligar o carro. Se não fosse isso, não teriam
deixado [retirar o filho]”, descreve Ana Maria Araújo, 32 anos,
representante comercial, que está grávida de seis meses. O carro foi roubado.
Araújo conta que o filho, de 10 anos, tem amiotrofia
muscular espinhal e depende da cadeira de rodas, que custa cerca de R$ 4 mil e
ficou na mala do carro. “A nossa urgência é a cadeira. Ele precisa para ir
à escola, à fisioterapia. Ele não anda de forma alguma. Hoje, levamos ele
carregado ao colo para a escola e já é um rapaizinho, forte, não dá para fazer
isso”, afirma a mãe.
muscular espinhal e depende da cadeira de rodas, que custa cerca de R$ 4 mil e
ficou na mala do carro. “A nossa urgência é a cadeira. Ele precisa para ir
à escola, à fisioterapia. Ele não anda de forma alguma. Hoje, levamos ele
carregado ao colo para a escola e já é um rapaizinho, forte, não dá para fazer
isso”, afirma a mãe.
Ela conta que o filho reagiu de forma calma enquanto era
solto do banco da frente, mas depois chorou bastante. “Ele ficou
estatelado, parado, mas calmo do que a gente. Porque meu marido só fazia gritar
por desespero de não soltá-lo, e eu tremia muito. Depois que saímos correndo,
ele começou a chorar”, diz. O caso é investigado pela polícia.
solto do banco da frente, mas depois chorou bastante. “Ele ficou
estatelado, parado, mas calmo do que a gente. Porque meu marido só fazia gritar
por desespero de não soltá-lo, e eu tremia muito. Depois que saímos correndo,
ele começou a chorar”, diz. O caso é investigado pela polícia.
Informações: G1