Uma situação inusitada aconteceu no Mato Grosso do Sul. Um
menino de cinco anos levou, de presente, para sua professora cerca de 10 gramas
de maconha na manhã desta segunda-feira (19), em uma escola no bairro Colibri,
na zona sul de Campo Grande (MS).
menino de cinco anos levou, de presente, para sua professora cerca de 10 gramas
de maconha na manhã desta segunda-feira (19), em uma escola no bairro Colibri,
na zona sul de Campo Grande (MS).
De acordo com matéria publicada pelo Terra, a mãe do garoto
já havia cumprido pena por tráfico e hoje está em regime semiaberto. Então por
conta da falta, o aluno acabou criando vínculos maternais com a professora e
acabou cometendo o erro.
já havia cumprido pena por tráfico e hoje está em regime semiaberto. Então por
conta da falta, o aluno acabou criando vínculos maternais com a professora e
acabou cometendo o erro.
“O menino tem uma família de extrema vulnerabilidade. A
mãe já cumpriu pena por tráfico, está no regime semiaberto, outros membros da
família são ex-presidiários, mas são muito amorosos entre si. Então ele vê a
droga como algo natural porque todo mundo gosta”, disse a conselheira
tutelar Cassandra Szuberski em entrevista ao site.
mãe já cumpriu pena por tráfico, está no regime semiaberto, outros membros da
família são ex-presidiários, mas são muito amorosos entre si. Então ele vê a
droga como algo natural porque todo mundo gosta”, disse a conselheira
tutelar Cassandra Szuberski em entrevista ao site.
Ainda segundo ela, o menino era agressivo e tinha problemas
com limites. A partir disso, a professora começou a ajudá-lo com uma
assistência pedagógica emocional e após o fortalecimento do vínculo, ele quis
agradá-la. Mas ao receber o presente, a professora desconfiou e procurou a
diretoria da escola.
com limites. A partir disso, a professora começou a ajudá-lo com uma
assistência pedagógica emocional e após o fortalecimento do vínculo, ele quis
agradá-la. Mas ao receber o presente, a professora desconfiou e procurou a
diretoria da escola.
A Guarda Municipal foi acionada e encaminhou o caso para o
Conselho Tutelar da capital. A criança foi questionada sobre a ação e, de
acordo com Cassandra, falava como se não houvesse o menor problema. “Ele
falava ‘é doga’, ué. Peguei a caixa, tirei um monte de coisas de dentro e
peguei a ‘doga’, ele nos dizia”, contou ela.
Conselho Tutelar da capital. A criança foi questionada sobre a ação e, de
acordo com Cassandra, falava como se não houvesse o menor problema. “Ele
falava ‘é doga’, ué. Peguei a caixa, tirei um monte de coisas de dentro e
peguei a ‘doga’, ele nos dizia”, contou ela.
A Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao
Adolescente chegou a ser acionada e, ao ir na casa do garoto, perceberam que
haviam outras crianças menores que ele e duas adolescentes, que acabaram
acolhidas em um abrigo após o incidente.
Adolescente chegou a ser acionada e, ao ir na casa do garoto, perceberam que
haviam outras crianças menores que ele e duas adolescentes, que acabaram
acolhidas em um abrigo após o incidente.
“A mãe ficou desesperada, me ligou chorando. Orientamos
que ela procurasse a Defensoria Pública. Ela pode perder a guarda, mas não deve
ser o caso porque tem outras pessoas na família com condições de cuidar”,
finalizou.
que ela procurasse a Defensoria Pública. Ela pode perder a guarda, mas não deve
ser o caso porque tem outras pessoas na família com condições de cuidar”,
finalizou.
Reportagem iBahia: