Um policial algemou o próprio filho no quintal de casa, em
uma árvore, por conta de ameaças de traficantes, em Teresina, no Piauí. O rapaz
é viciado em crack, e sofre crises por conta da abstinência da droga.
“Sofro junto com ele, mas sou obrigado a fazer isso para não ver meu filho
morto. Se eu soltar ele vai direto comprar droga. Não sei mais o que fazer para
acabar com esse sofrimento”, disse o policial para o G1 Piauí. Ele
preferiu não se identificar.
uma árvore, por conta de ameaças de traficantes, em Teresina, no Piauí. O rapaz
é viciado em crack, e sofre crises por conta da abstinência da droga.
“Sofro junto com ele, mas sou obrigado a fazer isso para não ver meu filho
morto. Se eu soltar ele vai direto comprar droga. Não sei mais o que fazer para
acabar com esse sofrimento”, disse o policial para o G1 Piauí. Ele
preferiu não se identificar.
Segundo familiares do rapaz, ele já roubou diversos objetos
da casa para vender e pagar a droga. Por conta do vício, ele contraiu dívidas
com traficantes da região e foi ameaçado de morte case não pague. “Já fiz
o pedido de internação para o estado, mas eu não sei se nós esperaremos até
lá”, disse o pai.
da casa para vender e pagar a droga. Por conta do vício, ele contraiu dívidas
com traficantes da região e foi ameaçado de morte case não pague. “Já fiz
o pedido de internação para o estado, mas eu não sei se nós esperaremos até
lá”, disse o pai.
Apesar de saber que pode sofrer punições por ter algemado o
filho em uma árvore, o policial disse que não se arrepende. “A punição
maior é a morte do meu filho e por isso tento mantê-lo dentro de casa e a única
forma que encontrei foi essa” disse o pai.
filho em uma árvore, o policial disse que não se arrepende. “A punição
maior é a morte do meu filho e por isso tento mantê-lo dentro de casa e a única
forma que encontrei foi essa” disse o pai.
A atitude do pai ao prender o filho é considerada um crime.
Em entrevista do G1 Piauí, o presidente da Comissão de Defesa de Direitos
Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, secção Piauí, Campelo Filho, disse
que compreende as intenções do pai, mas que a situação é considerada cárcere
privado. O crime tem pena de três anos de prisão, mas no caso de parentesco com
a vítima, a punição passa a ser de dois a cinco anos.
Em entrevista do G1 Piauí, o presidente da Comissão de Defesa de Direitos
Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, secção Piauí, Campelo Filho, disse
que compreende as intenções do pai, mas que a situação é considerada cárcere
privado. O crime tem pena de três anos de prisão, mas no caso de parentesco com
a vítima, a punição passa a ser de dois a cinco anos.
“O pai deve procurar as autoridades públicas e tentar
internar o filho. Aconselho que ele formule o pedido por escrito para que ele
tenha como provar essas solicitações e depois possa cobrar a solução do poder
público”, aconselhou o advogado.
internar o filho. Aconselho que ele formule o pedido por escrito para que ele
tenha como provar essas solicitações e depois possa cobrar a solução do poder
público”, aconselhou o advogado.