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Prefeitura e professores caminham para o entendimento e greve pode chegar ao fim

Por Reginaldo Spínola
Com o objetivo de discutir soluções para por fim a greve dos
professores da Rede Municipal de Ensino em Itambé, foi realizada nesta
segunda-feira (05), na Câmara Municipal de Vereadores, uma reunião com
representantes da categoria, do Poder Executivo e do Ministério Público.
O encontro, iniciado no final da manhã e encerrado durante a
tarde, contou com a presença do Prefeito Municipal Ivan Fernandes, da Promotora
de Justiça Drª. Solange Anatólio do Espírito Santos, do Secretário Municipal de
Educação Silvio dos Santos, de todos os vereadores do município de Itambé, da
Assessoria Jurídica e Contábil da Prefeitura, da Diretoria Sindical e da
Assessoria Jurídica da APLB Sindicato.
A princípio, a ideia desta reunião sugerida pela Promotora
de Justiça, seria para se chegar a um consenso, estre prefeitura, sindicato e
professores, e por um fim a greve. Mas não foi isso o que aconteceu.
Quando foi idealizada essa reunião, ambas as partes
acreditavam que seria um encontro produtivo, pois todos acreditavam que a
Promotora de Justiça seria a mediadora desta reunião para manter o controle do
diálogo. Como isso não aconteceu, o que se viu, foram discursos inflamados, como
os que aconteceram em todas as reuniões abertas, e que os resultados não
levaram a nada. 
    
A Assessoria Contábil do Município, apresentou mais uma vez os
números e as dificuldades financeiras que o Município vem enfrentando, de uma
forma geral, e também situação dos recursos pertencentes ao Fundo de Manutenção
e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação (Fundeb). Segundo o gestor, os números mostram um desequilíbrio
financeiro provocado pelo aumento de despesas com a folha de pagamento da
Educação.
Todos os argumentos foram contestados pelos professores, e
muitos se mostraram desinteressados em acompanhar o demonstrativo financeiro
exibido pelo executivo.
Na opinião de muitos, e para que a população e pais de
alunos entendessem os motivos nos quais seus filhos estão há 16 dias sem aulas,
nesta reunião, seria de extrema importância à participação de representantes
dos maiores interessados e prejudicados nesta história, os alunos. Mas enfim, após
desgastes de argumentos das partes, o representante do executivo apresentou proposta
aos grevistas, que seria o pagamento dos valores retroativos referentes ao ano
de 2013. Os grevistas queriam também a garantia de que não seriam descontados
os dias não trabalhados. Desta forma a categoria se comprometia a repor as
aulas não aplicadas durante a greve.
Para avaliar a proposta apresentada pelo gestor e outras
condições ressaltadas no encontro, foi formada uma comissão de negociação
composta por cinco membros do Executivo e cinco representantes dos professores,
com reunião marcada já para a tarde desta segunda-feira, onde começaria o
entendimento das partes.
Para debater o que ficou decidido na reunião da comissão, a
APLB Sindicato realizou uma assembleia na manhã desta terça-feira (06), e
juntos idealizaram proposta, que posteriormente foi encaminhada ao executivo,
na qual aguarda resposta nesta quarta-feira (07). Desta forma acontecerá nova
assembleia que determinará o fim ou a manutenção da greve.

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2 Comentários

Anônimo 7 de maio de 2014 - 10:47

Nao importa quantos so sei que os alunos é que estao perdendo os prof recebem seus salarios.

Anônimo 7 de maio de 2014 - 01:25

Não são dezesseis dias e sim onze dias querido!

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