São 3 minutos e 40 segundos de aflição. As imagens feitas
por um aparelho celular mostram uma grávida em trabalho de parto na recepção do
Hospital Manoel Novaes, em Itabuna, no sul do estado.
por um aparelho celular mostram uma grávida em trabalho de parto na recepção do
Hospital Manoel Novaes, em Itabuna, no sul do estado.
O que se vê nesse curto espaço de tempo são cenas de
verdadeiro horror vividas por Arleane Oliveira dos Santos, de 18 anos. Ela deu
à luz ao filho dentro de uma lata de lixo da unidade hospitalar.
verdadeiro horror vividas por Arleane Oliveira dos Santos, de 18 anos. Ela deu
à luz ao filho dentro de uma lata de lixo da unidade hospitalar.
Sem nenhum tipo de atendimento por parte da equipe médica, a
mulher aguardou por mais de três horas para ser atendida. Como o atendimento
não veio, a criança terminou nascendo sem vida na recepção do hospital, o que
provocou a revolta das pessoas que testemunharam o crime.
mulher aguardou por mais de três horas para ser atendida. Como o atendimento
não veio, a criança terminou nascendo sem vida na recepção do hospital, o que
provocou a revolta das pessoas que testemunharam o crime.
De acordo com o Diário Bahia, antes de chegar Hospital
Manoel Novaes, a jovem peregrinou por três hospitais – um em Ibicaraí e dois em
Itabuna, após a bolsa romper aos sete meses de gestação. Era por volta das 22
horas do dia 8 de junho, quando ela deu entrada no Hospital Arlete Maron, em
Ibicaraí.
Manoel Novaes, a jovem peregrinou por três hospitais – um em Ibicaraí e dois em
Itabuna, após a bolsa romper aos sete meses de gestação. Era por volta das 22
horas do dia 8 de junho, quando ela deu entrada no Hospital Arlete Maron, em
Ibicaraí.
Para a reportagem, Danielle Rocha Pinheiro, amiga e acompanhante
da moça, relatou que o médico nem examinou a gestante. Da porta mesmo, o
profissional teria justificado que o hospital
não tinha estrutura para partos de risco. Por este motivo, o obstetra a
encaminhou para Itabuna.
da moça, relatou que o médico nem examinou a gestante. Da porta mesmo, o
profissional teria justificado que o hospital
não tinha estrutura para partos de risco. Por este motivo, o obstetra a
encaminhou para Itabuna.
Lá, a mulher foi levada em uma ambulância, para a
Maternidade Ester Gomes (Mãe Pobre), onde foi submetida a um exame de toque.
Porém, a enfermeira, constatando a gravidade, informou que o hospital não
possuía UTI Neo-Natal.
Maternidade Ester Gomes (Mãe Pobre), onde foi submetida a um exame de toque.
Porém, a enfermeira, constatando a gravidade, informou que o hospital não
possuía UTI Neo-Natal.
Sentindo muitas dores, Arleane chegou ao Novaes.
“Disseram que não tinha vaga e que era para a gente procurar outro
hospital. Invadi a enfermaria, disse que minha amiga estava com sete meses, que
estava perdendo líquido e que era parto de risco. Mesmo assim, não
atenderam”, disse Danielle.
“Disseram que não tinha vaga e que era para a gente procurar outro
hospital. Invadi a enfermaria, disse que minha amiga estava com sete meses, que
estava perdendo líquido e que era parto de risco. Mesmo assim, não
atenderam”, disse Danielle.
Willian Oliveira, responsável pelas imagens, descreveu em
sua página no Facebook os momentos de desespero vividos pela jovem: “A
gente já podia ver nitidamente metade dos pés da criança até os joelhos. Uma
paciente, ouvindo os gritos de socorro, saiu da enfermaria e começou a tentar
puxar a criança que estava nascendo. Saiu o tórax, mãos, ombro, e a criança
estava se mexendo, mesmo com a mãe não tendo quase força. Todos viram o corpo
da criança se debatendo por cerca de uns três minutos”, descreveu Willian
que concluiu: “Quando saiu os pés da criança ao invés da cabeça, foi como
um filme de terror na recepção daquele hospital”.
sua página no Facebook os momentos de desespero vividos pela jovem: “A
gente já podia ver nitidamente metade dos pés da criança até os joelhos. Uma
paciente, ouvindo os gritos de socorro, saiu da enfermaria e começou a tentar
puxar a criança que estava nascendo. Saiu o tórax, mãos, ombro, e a criança
estava se mexendo, mesmo com a mãe não tendo quase força. Todos viram o corpo
da criança se debatendo por cerca de uns três minutos”, descreveu Willian
que concluiu: “Quando saiu os pés da criança ao invés da cabeça, foi como
um filme de terror na recepção daquele hospital”.
Por meio de nota, a Santa Casa de Misericórdia, mantenedora
do Hospital Manoel Novaes, informou que o atendimento da gestante teria sido
dificultado porque ela não apresentava um encaminhamento do médico que a
atendeu em Ibicaraí. Ainda segundo a unidade, o ocorrido será averiguado e que
teria dado todo o suporte necessário à paciente.
do Hospital Manoel Novaes, informou que o atendimento da gestante teria sido
dificultado porque ela não apresentava um encaminhamento do médico que a
atendeu em Ibicaraí. Ainda segundo a unidade, o ocorrido será averiguado e que
teria dado todo o suporte necessário à paciente.
Bocão News