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Primo do goleiro Bruno revela onde está enterrado o corpo de Eliza Samudio

Por Reginaldo Spínola
Rio – Quatro anos após seu
sumiço, mais uma pista foi dada nesta quinta-feira sobre a localização do corpo
de Eliza Samudio. Em entrevista para a Rádio Tupi, o primo do goleiro Bruno,
Jorge Rosa Sales, de 21 anos, deu detalhes de como a amante do ex-capitão do
Flamengo foi morta em junho de 2010 e afirmou que ela está enterrada num
terreno próximo ao Aeroporto Internacional de Confins, em Belo Horizonte.

“Ela (Eliza Samudio) está
enterrada num sitiozinho em Belo Horizonte, próximo ao Aeroporto de Confins,
antes de chegar ao aeroporto. Passa por uma estrada de chão, bastante deserta,
não tem muito movimento. É um lugar praticamente abandonado. É perto de um pé
de coqueiro que é meio curvado. Tiramos ela dentro do porta-malas do carro e no
local já tinha um buraco bem fundo feito com uma retroescavadeira. Quando
chegamos, o buraco já estava pronto. Ela está enterrada lá”, revela.

De acordo com Jorge, diferente do
que foi relatado no início do caso, Eliza não foi esquartejada. Ela teve
somente sua mão cortada pelo ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola,
enquanto era asfixiada por Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão.
“Nesse dia estávamos eu,
Macarrão, a criança (Bruninho) e o Bola. Ele (Bola) tirou um pedaço da mão
mesmo. Ela foi cortada com uma faca de açougue. O macarrão a segurou ela e o
Bola cortou a mão. Ela está enterrada com o corpo inteiro”, disse Jorge, afirmando
que o crime aconteceu na casa do ex-policial.
O primo do ex-goleiro do Flamengo
afirmou que Bruninho, na época com apenas quatro meses, presenciou o
assassinato da mãe. “A criança parecia que estava sentindo. Eu estava
segurando a criança e ela chorando, vendo tudo. Depois que ela estava morta, o
Macarrão perguntou onde iria colocar ela. Depois nós saímos dali e fomos até o
local onde ela está. Tiramos ela dentro do porta-malas do carro. No local já
tinha um buraco bem fundo feito com uma retroescavadeira. Quando chegamos o
buraco já estava pronto”.
Jorge acredita que o goleiro
Bruno não sabia que Eliza Samudio seria morta. “Antes da morte dela,
estávamos no sítio eu, Bruno, Dayane (ex-esposa do goleiro), a família toda. O
Bruno disse para colocar as malas da Eliza no carro que ela iria para o hotel.
No carro, o Macarrão mudou o trajeto e a levou para a casa do Bola”.
Primo do Bruno, que na época do
crime era menor de idade, confessou ao repórter Marcus Marinho ter participado
do sequestro de Eliza no Rio de Janeiro. “A única participação que eu tive
foi no sequestro dela aqui no Rio. Ela ligou para o Macarrão pedindo para o
Bruno levar um negócio para ela. Quando ela entrou no carro, eu a rendi. Quando
ela viu que eu puxei o revólver, ela entrou em desespero”.
Ainda de acordo com Jorge, no dia
seguinte, Bruno questionou o motivo de Eliza estar machucada em sua casa. E que
depois de uma conversa particular entre o goleiro e Macarrão, foi decidido que
eles viajariam para Minas Gerais com Eliza.
“O Bruno não sabia de nada.
Não é porque é meu primo, pois isso nao vai mudar a condenação dele. Ele só
soube (do sequestro) disso quando ele a viu machucada no dia seguinte. Ele
ficou doido, perguntando o que ela estava fazendo lá. O Bruno questionou o que
iria fazer com ela, foi quando o Macarrão disse: ‘não vai ter mais jeito’.
Depois eles foram para o escritório do Bruno e conversaram. Em seguida, o
Macarrão voltou falando que a gente iria viajar”.
Jorge explicou o motivo de ter
mudado sua versão diversas vezes desde o início do caso. “Foi muita
pressão. Eu inventava, pois falando a verdade eles não iriam me soltar. O meu
advogado pedia para eu tentar mudar as coisas, para eu mentir. Eu era menor,
não sabia o que era estar preso. Tinha uma delegada (Ana Maria) que ficou muito
em cima de mim. Aí eu peguei e fui criando uma história em cima da outra”,
afirmou.
Condenado no ano passado, Bruno
está preso desde julho de 2010 e cumpre pena de 22 anos e 3 meses de reclusão
pela morte de Eliza Samudio, no presídio de Segurança Máxima de Francisco Sá,
no norte de Minas Gerais. Bola foi condenado pelo mesmo período, já Macarrão
cumpre pena de 15 anos.
O Dia On Line


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