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Itapetinga: Dependente químico foi linchado por populares após furtar para manter o vício

Por Reginaldo Spínola
A triste história do jovem
Wellington Carvalho, 33 anos de idade, apelidado de “Edinho”, sem endereço
fixo, mora nas ruas, vítima da pedra da morte (O crack), revela o drama
assustador de centenas de famílias itapetinguenses que lutam bravamente para
tirar seus ente queridos do mundo das drogas, a estrada da morte.
Com algumas passagens na polícia
por furtos em estabelecimentos comerciais, Wellington Carvalho já não conta com
o apoio familiar, exatamente por ter conhecido o crack que o fez refém, a ponto
de deixar a casa dos pais para viver de mendincância, nas ruas, furtando para
trocar pela pedra da morte.

Edinho como é conhecido no bairro
Camacã, na última segunda-feira, 25/08/14, foi acusado de ter furtado quatro
cadeiras de assento, de material plástico, da marca Tramontina, que estavam no
interior do Mercadinho Camacã, localizado na Rua Brumado.
Edinho teria vendido as quatro
cadeiras novas avaliadas em pouco mais de R$ 100,00 (cem reais), pela quantia
de R$ 10,00, na boca de fumo, para adquirir duas pedrinhas de crack.
Na noite desta quarta-feira,
27/08/14, ele novamente foi acusado de tentar furtar em uma Pizzaria da Praça
João Barreto, no bairro Camacã, onde acabou sendo linchado por populares, que
utilizaram pedaços de madeira para agredi-lo.
Edinho (2)A PM foi acionada e
conduziu o jovem para o HCR (Hospital Cristo Redentor) para atendimento médico,
e em seguida o apresentou no Complexo Policial, bastante machucado, com
hematomas na testa, escoriações na região do tórax e queixava-se de muitas
dores pelo corpo.
A nossa reportagem conversou com
Edinho que nos revelou que é dependente químico, usuário do crack, a pedra que
está destruindo sua vida.
Disse que é pai de duas filhas
adolescentes (12 e 16 anos), está solteiro, e para não morrer de fome nas ruas,
sempre procura a casa de sua mãe no bairro Camacã, para lhe pedir um prato de
comida.
Disse ainda que no momento em que
foi agredido por três pessoas com pedaço de pau, na porta da Pizzaria, estava
sentado em uma cadeira do estabelecimento comercial aguardando uma resposta de
sua mãe, versão que foi contestada por populares.
itapetinganamidia

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