Ação conjunta das Polícias Civil
e Militar prendeu na tarde desta sexta-feira (12) um rapaz de 20 anos suspeito
de matar o jovem João Antônio Donati, 18, em Inhumas, na Região Metropolitana
de Goiânia. A vítima, que era homossexual, foi encontrada em um lote baldio da
cidade com hematomas pelo corpo e com pedaços de papel dentro da boca. Segundo
a polícia, o suspeito confessou o crime.
A polícia chegou até o suspeito
depois de encontrar a identidade deles próxima de onde o corpo foi encontrado.
De acordo com o delegado Humberto Teófilo, responsável pelo caso, o jovem foi
detido em uma fazenda de Inhumas, onde trabalhava em uma plantação de tomates.
Em depoimento, ele disse que manteve uma relação sexual com João no mesmo
terreno onde ocorreu o crime.
depois de encontrar a identidade deles próxima de onde o corpo foi encontrado.
De acordo com o delegado Humberto Teófilo, responsável pelo caso, o jovem foi
detido em uma fazenda de Inhumas, onde trabalhava em uma plantação de tomates.
Em depoimento, ele disse que manteve uma relação sexual com João no mesmo
terreno onde ocorreu o crime.
“Após a relação, os dois
acabaram se desentendendo e entrando em luta corporal. Ele matou o João
asfixiado, pegou o papel que estava em um lixo e colocou na boca dele, segundo
ele, porque estava ‘muito nervoso'”, contou o delegado ao G1. O suspeito
também disse a polícia que não é homossexual, mas que já se relacionou com
outros homens. O rapaz também afirmou que não conhecia a vítima.
acabaram se desentendendo e entrando em luta corporal. Ele matou o João
asfixiado, pegou o papel que estava em um lixo e colocou na boca dele, segundo
ele, porque estava ‘muito nervoso'”, contou o delegado ao G1. O suspeito
também disse a polícia que não é homossexual, mas que já se relacionou com
outros homens. O rapaz também afirmou que não conhecia a vítima.
Donos do bar onde João trabalhava
há cerca de duas semanas disseram ao G1 que pediram a um cliente que levasse a
vítima para casa na madrugada em que o crime ocorreu, na quarta-feira (10). “Essa
foi a última vez que o vimos com vida”, lamentou a comerciante Graça de Maria.
há cerca de duas semanas disseram ao G1 que pediram a um cliente que levasse a
vítima para casa na madrugada em que o crime ocorreu, na quarta-feira (10). “Essa
foi a última vez que o vimos com vida”, lamentou a comerciante Graça de Maria.
Segundo os proprietários, “Ele
disse que levou o João até a esquina da rua onde ele morava e que ele estava
muito apressado, como se fosse encontrar alguém. No entanto, não o viu com
ninguém”, relatou Graça. A Polícia Civil descartou qualquer participação
do cliente na morte.
disse que levou o João até a esquina da rua onde ele morava e que ele estava
muito apressado, como se fosse encontrar alguém. No entanto, não o viu com
ninguém”, relatou Graça. A Polícia Civil descartou qualquer participação
do cliente na morte.
Laudo do Instituto Médico Legal
(IML), concluído na quinta-feira (11) aponta que a vítima lutou com o agressor
antes de morrer e que ele possuía diversas marcas de hematoma pelo corpo. O
documento concluiu também que a vítima morreu asfixiada e que não havia nenhuma
fratura no corpo.
(IML), concluído na quinta-feira (11) aponta que a vítima lutou com o agressor
antes de morrer e que ele possuía diversas marcas de hematoma pelo corpo. O
documento concluiu também que a vítima morreu asfixiada e que não havia nenhuma
fratura no corpo.
O caso ganhou repercussão nas
redes sociais e causou revolta em internautas de várias partes do país, que já
marcaram protestos em cidades como Inhumas, Belo Horizonte e São Paulo no
próximo sábado (13).
redes sociais e causou revolta em internautas de várias partes do país, que já
marcaram protestos em cidades como Inhumas, Belo Horizonte e São Paulo no
próximo sábado (13).
G1/foto Mais Goiás