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Vereador que agrediu namorada da filha pensou que era ladrão, diz polícia

Por Reginaldo Spínola
Suspeito de agredir a namorada da filha, o
vereador Edmilson Freitas, presidente da Câmara de Firmino Alves, no sul da
Bahia, se apresentou à delegacia na manhã desta sexta-feira (10), com o
advogado, e alegou que, como estava escuro no fundo da casa, cometeu o ato por
achar que se tratava de um ladrão. 

Ele disse não ter reconhecido nem mesmo a
filha, segundo a polícia, e foi liberado da delegacia. A Polícia Civil vai
ouvir mais testemunhas e encaminhar o inquérito à Justiça. O crime aconteceu na
noite de terça-feira (7).

“Ele disse que sempre entram no
quintal para roubar galinha. É um lugar grande, com árvore. Ele disse que
estava escuro, que não percebeu quem era. Mas diss que não aceita [o namoro da
filha] na família e que tem a posição dele”, afirmou o delegado.

A vítima tem 16 anos e namora a
filha mais velha do vereador. Ela teve dedo quebrado, marcas de facão na perna
e hematomas pelo corpo. Mesmo negando ter reconhecido as duas, informa a
polícia, o principal suspeito disse que tem família religiosa e não aprova o
relacionamento, que já era conhecido. A esposa e a filha mais nova, 15 anos,
também teriam cometidos a agressão.

A vítima foi submetida ao exame
de corpo de delito na quinta-feira (9) e a mãe, Rosenildes da Silva, prestou
queixa também na delegacia da mulher. A filha do vereador também teria ficado
ferida e é aguardada na delegacia

O Caso

“Tanto ele como a minha mãe não
gostavam. Por isso, ele fez isso”, acusa a vítima. A agressão ocorreu por volta
das 22, no fundo da casa do vereador, quando ele teria visto a filha mais velha
com a adolescente. A vítima relatou que foi puxada pelos cabelos. “Começou a
bater com cabo de vassoura, a bater na minha cabeça”, detalhou, um dia depois
do crime.

De acordo com a mãe da vítima,
Rosenildes da Silva, conselheira tutelar, a agressão acabou quando uma colega
de trabalho, que é parente da família do vereador, chegou ao local. A mãe
prestou queixa e a vítima fez exame de corpo de delito. “Eu estou muito
chocada. Ele sendo um vereador, presidente da Câmara, jamais poderia ter feito
isso”, afirmou. G1.

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