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Obra de esgotamento de R$ 11 milhões não funciona e gera transtornos em Igaporã

Por Reginaldo Spínola
Uma obra federal de esgotamento
sanitário que teve custo total de R$ 10.967.903,30 está sem serventia no
município de Igaporã, no sudoeste da Bahia.
Feita com recursos do PAC
(Programa de Aceleração do Crescimento), a obra foi iniciada em 2009 e
concluída em 2011.
Seria a maior obra do município,
que possui pouco mais de 16 mil habitantes, mas hoje é motivo de preocupação e
transtornos, devido às ligações clandestinas feitas no sistema, que só
funcionou uma única vez para testes.
Como está parado, o esgoto fica
sem destinação correta e para nas caixas elevatórias, que vazam constantemente
o esgoto para ruas da cidade, exalando o mau cheiro.

O local da obra, de
responsabilidade da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São
Francisco), está abandonado e o que restou da obra vem sendo deteriorado pelo
tempo.
Em 2012, a Codevasf propôs que a
prefeitura local fizesse a manutenção – a limpeza do sistema – a vigilância do
local e a operação do sistema implantado, mas isso não ocorreu.
Reunões foram feiras em 2013 e
2014 entre a prefeitura e Codevasf para se buscar uma maneira de colocar o
sistema em funcionamento, mas até agora não há solução.
Para o diretor do Serviço
Autônomo de Água e Esgoto de Igaporã, Jurandir de Souza Júnior, “quanto mais
demora [de encontrar uma solução], pior fica”.
Ele afirmou que, por causa dos
constantes problemas de entupimento do sistema, a prefeitura tem de chamar
caminhões limpadores de fossa para esvaziar as estações elevatórias, por causa
do transbordamento.
“Vai precisa de mais uns R$ 3
milhões ainda para terminar a obra. As bacias rasgaram todas. Se encher de
esgoto no local, elas rompem, pois não colocaram concreto no sistema”, disse,
informando depois que já passou os problemas para a Codevasf e que a prefeitura
não tem condições financeiras de operar o sistema.
A Codevasf, procurada pelo
Aprochego, enviou uma nota técnica dada como resposta, em setembro deste ano,
ao Ministério Público Federal, que apura a situação da obra.
Além de relatar o histórico da
obra, a nota da Codevasf diz que “o sistema não pode ficar sem manutenção e
operação, sob pena de entupimento das caixas, nas caixas, nos ramais, nos poços
de visita e redes coletoras, devido ao lixo lançado nas ruas”.
A Codevasf sugeriu ainda que a
Embasa – estatal da Bahia responsável pelo saneamento – tomar à frente da
operação da obra, já que a prefeitura da cidade não tem capacidade financeira
nem técnica para tal.
Fonte: Aprochego

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1 Comentário

Anônimo 2 de novembro de 2014 - 23:10

Agora tem, tem, tem…. Parabéns povo burro. Olha ai o aceleramento do crescimento. Essa obra não saiu por 3 milhões o reto foi pra comprar o voto de vcs nessas eleições. Muito coisa parecida vai surgir, ai próximo as eleições o ladrão rui costa e sua corja vai mandar asfalto e outras coisas mais e ai vcs votam neles. Somente pra esclarecer que parabenizo ivan pelo asfalto, apesar de todos saberem que ele viria de qualquer jeito pois era um jeito do PT comprar votos. Mas o parabenizo mesmo assim. Abraços e preparem-se para os próximos 4 anos.

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