Um homem foi preso por agredir o
filho de 10 anos, nesta quarta-feira (21), em Cariacica, na Grande Vitória.
Durante as agressões, o menino apanhou com chinelo que tinha um prego. Vizinhos
ouviram os gritos da criança e chamaram a polícia. Os militares invadiram a
casa e encontraram pai e filho dentro de um banheiro.
filho de 10 anos, nesta quarta-feira (21), em Cariacica, na Grande Vitória.
Durante as agressões, o menino apanhou com chinelo que tinha um prego. Vizinhos
ouviram os gritos da criança e chamaram a polícia. Os militares invadiram a
casa e encontraram pai e filho dentro de um banheiro.
O garoto estava sem roupa,
chorando, com várias lesões no corpo. O pai foi autuado por tortura e
encaminhado ao Centro de Triagem de Viana. O suspeito negou ter torturado o
filho e disse que estava apenas corrigindo.
chorando, com várias lesões no corpo. O pai foi autuado por tortura e
encaminhado ao Centro de Triagem de Viana. O suspeito negou ter torturado o
filho e disse que estava apenas corrigindo.
A avô da criança relatou que o
neto apanhou sem necessidade. “Meu neto está com marcas de cinto pelo corpo,
apanhou sem necessidade. Não houve motivo para isso, foram as drogas e o álcool
que fizeram isso com meu filho”, declarou o pai do suspeito, um aposentado de
62 anos.
neto apanhou sem necessidade. “Meu neto está com marcas de cinto pelo corpo,
apanhou sem necessidade. Não houve motivo para isso, foram as drogas e o álcool
que fizeram isso com meu filho”, declarou o pai do suspeito, um aposentado de
62 anos.
A criança contou à polícia que
estava em casa quando o pai começou a beber. Depois de ingerir as bebidas, o
homem ficou nervoso e começou a gritar reclamando da ausência da família
durante o tempo que ficou preso, xingou o filho com palavrões, pegou um cinto e
o agrediu.
estava em casa quando o pai começou a beber. Depois de ingerir as bebidas, o
homem ficou nervoso e começou a gritar reclamando da ausência da família
durante o tempo que ficou preso, xingou o filho com palavrões, pegou um cinto e
o agrediu.
O homem ficou detido por ter
matado uma mulher a pedradas em 2005. Em novembro de 2014 ele foi solto e
passou a cumprir o restante da pena em regime semiaberto. O histórico de
agressões do suspeito é longo. De acordo com a família, só este ano ele foi
detido duas vezes por agredir parentes.
matado uma mulher a pedradas em 2005. Em novembro de 2014 ele foi solto e
passou a cumprir o restante da pena em regime semiaberto. O histórico de
agressões do suspeito é longo. De acordo com a família, só este ano ele foi
detido duas vezes por agredir parentes.
O pai do suspeito disse que as
visitas na prisão eram constantes. “O visitamos durante nove anos e ficamos
presos junto com ele. Deixei de ir a igreja, de passear com meu neto para vê-lo
na prisão. Tentei ajudá-lo de todas as formas, mas ele não larga o vício”,
alegou o aposentado.
visitas na prisão eram constantes. “O visitamos durante nove anos e ficamos
presos junto com ele. Deixei de ir a igreja, de passear com meu neto para vê-lo
na prisão. Tentei ajudá-lo de todas as formas, mas ele não larga o vício”,
alegou o aposentado.
O menino apanhou com um cinto e
foi ferido com um chinelo. Para a polícia, o garoto contou que o pai virou a
parte do calçado que possuía um prego para machucá-lo ainda mais.
foi ferido com um chinelo. Para a polícia, o garoto contou que o pai virou a
parte do calçado que possuía um prego para machucá-lo ainda mais.
O avô disse que pai e filho
estavam sozinhos no momento das agressões. “Meu outro filho chegou e pediu para
ele parar de bater no meu neto. Quando eu cheguei a polícia já estava na minha
casa. Meu neto me abraçou e disse: ‘Graças a Deus a polícia chegou vovô. Ele ia
me bater mais’. Ele ficou com a orelha bem roxa, tem arranhões nas costas e
lesões pelo corpo, principalmente no braço, rosto e costas”, contou o avô da
criança.
estavam sozinhos no momento das agressões. “Meu outro filho chegou e pediu para
ele parar de bater no meu neto. Quando eu cheguei a polícia já estava na minha
casa. Meu neto me abraçou e disse: ‘Graças a Deus a polícia chegou vovô. Ele ia
me bater mais’. Ele ficou com a orelha bem roxa, tem arranhões nas costas e
lesões pelo corpo, principalmente no braço, rosto e costas”, contou o avô da
criança.
Menino agredido
Os gritos da criança durante a
tortura deixaram os vizinhos assustados. Com receio do que o pai estava fazendo
com a criança, eles chamaram a polícia. Militares invadiram a casa e
encontraram pai e filho dentro de um banheiro. O garoto estava sem roupa,
chorando, com várias lesões no corpo.
tortura deixaram os vizinhos assustados. Com receio do que o pai estava fazendo
com a criança, eles chamaram a polícia. Militares invadiram a casa e
encontraram pai e filho dentro de um banheiro. O garoto estava sem roupa,
chorando, com várias lesões no corpo.
A polícia contou que o suspeito
estava alterado, tentou resistir à prisão e ameaçou os policiais.
estava alterado, tentou resistir à prisão e ameaçou os policiais.
Outro lado
O suspeito negou ter torturado o
filho e disse que estava apenas corrigindo. “Ele saiu de casa de manhã e
disse que ia brincar, mas só voltou às 15h. Quando eu perguntei porque ele não
tinha ido almoçar , ele foi mal criado e me respondeu. Eu fiquei nervoso e dei
um tapa no braço dele. Ele caiu na rua e se machucou e a polícia vem dizer que
eu bati nele. Eu não o espanquei, meu filho está bem. Só corrigi”,
explicou o pai da criança.
filho e disse que estava apenas corrigindo. “Ele saiu de casa de manhã e
disse que ia brincar, mas só voltou às 15h. Quando eu perguntei porque ele não
tinha ido almoçar , ele foi mal criado e me respondeu. Eu fiquei nervoso e dei
um tapa no braço dele. Ele caiu na rua e se machucou e a polícia vem dizer que
eu bati nele. Eu não o espanquei, meu filho está bem. Só corrigi”,
explicou o pai da criança.
* Com colaboração de Iara Diniz,
do Jornal A Gazeta.
do Jornal A Gazeta.