Moradores na zona rural de Santo
Estevão, na região de Feira de Santana, estão com falta de água desde o ano
passado, mas as contas continuam chegando às casas dos moradores. Em uma delas,
o valor subiu de R$ 20,90 para R$ 14,423 mil.
Estevão, na região de Feira de Santana, estão com falta de água desde o ano
passado, mas as contas continuam chegando às casas dos moradores. Em uma delas,
o valor subiu de R$ 20,90 para R$ 14,423 mil.
A situação ocorre com Maria de
Jesus na conta em janeiro deste ano. Na casa dela, onde moram quatro pessoas,
não sai água das torneiras. “É muito alto e não tenho condições de
pagar”, afirma a aposentada. A plantação da casa foi prejudicada. Antes,
ela regava os pés de fruta duas vezes ao dia e hoje vê os pés morrendo.
“Não estou molhando mais”, relata.
Jesus na conta em janeiro deste ano. Na casa dela, onde moram quatro pessoas,
não sai água das torneiras. “É muito alto e não tenho condições de
pagar”, afirma a aposentada. A plantação da casa foi prejudicada. Antes,
ela regava os pés de fruta duas vezes ao dia e hoje vê os pés morrendo.
“Não estou molhando mais”, relata.
Pelo menos 500 famílias que moram
nos povoados do Dique, Cabeça da Vaca, Poço Escuro, Caboclo e Várzea Nova,
localizados na zona rural de Santo Estevão, passam pelo problema. Indignado com
a situação, um comerciante organizou um protesto. Ele e mais 85 moradores dizem
que não vão mais pagar a conta de água. O caso foi parar na Justiça, mas, até
agora, nada foi feito. “Que eles tomem providência e procurem melhorar a situação
da gente”, disse Renato Silva.
nos povoados do Dique, Cabeça da Vaca, Poço Escuro, Caboclo e Várzea Nova,
localizados na zona rural de Santo Estevão, passam pelo problema. Indignado com
a situação, um comerciante organizou um protesto. Ele e mais 85 moradores dizem
que não vão mais pagar a conta de água. O caso foi parar na Justiça, mas, até
agora, nada foi feito. “Que eles tomem providência e procurem melhorar a situação
da gente”, disse Renato Silva.
Na residência de Rosemeire de
Assis, são nove meses sem água. Para lavar roupa, louça e tomar banho, o jeito
é reaproveitar água da chuva ou gastar R$ 80 por mês com caminhões-pipa, fora o
valor da conta, que continua sendo cobrado. “Sofrimento é muito grande, a
gente não aguenta mais sofrer, porque a gente paga conta de água todo o mês e a
gente comprando pipa d´água”, afirma.
Assis, são nove meses sem água. Para lavar roupa, louça e tomar banho, o jeito
é reaproveitar água da chuva ou gastar R$ 80 por mês com caminhões-pipa, fora o
valor da conta, que continua sendo cobrado. “Sofrimento é muito grande, a
gente não aguenta mais sofrer, porque a gente paga conta de água todo o mês e a
gente comprando pipa d´água”, afirma.
A mesma cena se repete na casa de
Anália de Oliveira. Ela e a família estão sem água há cinco meses. Desde então,
o banho ocorre com auxílio de um recipiente. Sem alternativa, a solução foi
arcar com R$ 850 para reativar esta cisterna.
Anália de Oliveira. Ela e a família estão sem água há cinco meses. Desde então,
o banho ocorre com auxílio de um recipiente. Sem alternativa, a solução foi
arcar com R$ 850 para reativar esta cisterna.
Segundo a Empresa Baiana de Água
e Saneamento (Embasa), o motivo da falta de água é uma obra de ampliação no
sistema de abastecimento. A empresa disse que já foi implantada uma nova
adutora e a situação já começou a ser resolvida em algumas comunidades, mas a
água ainda está chegando com pressão menor. A previsão é que o problema seja
resolvido até o final desta semana. No caso das contas que subiram demais, a
empresa disse que é preciso procurar o escritório da embasa e pedir reavaliação
da tarifa.
e Saneamento (Embasa), o motivo da falta de água é uma obra de ampliação no
sistema de abastecimento. A empresa disse que já foi implantada uma nova
adutora e a situação já começou a ser resolvida em algumas comunidades, mas a
água ainda está chegando com pressão menor. A previsão é que o problema seja
resolvido até o final desta semana. No caso das contas que subiram demais, a
empresa disse que é preciso procurar o escritório da embasa e pedir reavaliação
da tarifa.
G1