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Manicure mata adolescente de 15 anos para ficar com seu bebê recém-nascido

Por Reginaldo Spínola
Uma manicure de 25 anos matou uma
adolescente na última sexta-feira (13), no município de Querência, no Mato Grosso. De
acordo com a Polícia Civil, a manicure pretendia ficar com o bebê de Bruna
Karolina Fernandes Guiaro, 15 anos, e utilizou uma marreta para golpeá-la. O
objeto foi encontrado pela polícia neste domingo (15), dentro de uma cisterna
no terreno da casa da suspeita.
A família de Bruna contou que a
adolescente tinha conhecido a mulher em um posto de saúde da cidade dois dias
antes da morte. A manicure, que fingia estar grávida para o marido e
familiares, disse que tinha ganhado muitas roupas em um chá de bebê e que
queria doar parte delas para o bebê da adolescente.
Bruna morava nos fundos da
residência dos pais e havia avisado a todos que iria à casa da manicure pegar
algumas roupas do enxoval. Algumas horas depois, a manicure foi à casa da
adolescente e informou que a garota não havia aparecido. De acordo com a
polícia, ela já havia matado a adolescente, roubado a criança e deixado o bebê
com um vizinho.

Acionada pela família da garota,
a polícia foi até a casa da manicure e encontrou o corpo da adolescente em
sacos de lixo. Interrogada, a mulher confessou o crime. Segundo ela, já tinha
completado os nove meses do período que ela tinha dito que estava grávida, mas,
como ela sabia que não esperava bebê nenhum, planejou todo o crime para ficar
com a criança.
“Ela já tinha falado para o
marido que quando ganhasse a criança iria para a casa da mãe, porque não tinha
ninguém que pudesse ajudá-la com o bebê. Ela iria antes mesmo de avisar o
marido e depois entraria em contato com ele por telefone”, disse o
delegado Mendes Paes, responsável pelo caso, ao site G1.
Como estava um pouco acima do
peso, ninguém tinha desconfiado que a mulher não tivesse grávida. Ainda não se
sabe se a manicure tinha problemas psiquiátricos. Ela informou à polícia foi
que tinha passagem criminal por furto em uma casa onde teria trabalhado como
doméstica. Depois disso, alegou que ninguém mais confiava nela.

A manicure, que não teve a identidade
revelada, foi encaminhada para a Cadeia Pública de Água Boa, a 736 km da
capital. Não existem indícios de que ela teria contado com a ajuda de outra
pessoa para cometer o crime.
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