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Ex-gerente de fazenda é condenado a 12 anos de prisão por tentar matar o patrão

Por Reginaldo Spínola
José Domingos Ramos de Souza, de
33 anos, foi Júri Popular, na manhã desta sexta-feira (08), no Fórum Mármore Neto, em Itambé, pelo crime de
tentativa de homicídio contra o fazendeiro Antônio Pedro Miranda Filho, de 60
anos. O crime aconteceu em 16 de janeiro de 2014, em sua propriedade, Fazenda
Pantanal, localizada acima da ponte do Rio Jiboia, município de Itambé.
O júri entendeu que José Domingos
é culpado de arquitetar o crime, que resultou na tentativa de homicídio contra
o pecuarista. O julgamento que condenou o réu a 12 anos de prisão foi presidido
pelo Juiz da Vara Cível e Criminal da Comarca de Itambé Rodrigo Medeiros Sales.
Foto Itambé Verdade
Este caso envolve duas tentativas
de homicídio contra o pecuarista, tendo como acusado José Domingos e mais dois comparsas
– o seu sobrinho e o executor do crime, Orlando Gonçalves de Souza, de 28 anos,
vulgo “Landão”, que estava foragido e atualmente, preso na cidade de Linhares,
município do estado do Espírito Santo. 
José Domingos sentou no banco dos
réus pelo crime que aconteceu 16 de janeiro de 2014, quando o pecuarista foi
alvejado com um tiro de arma de grosso calibre, sendo atingido na boca, onde
esfacelou seu maxilar inferior.
Em depoimento, o pecuarista Antônio
Mirando – com saúde debilitada, contou como as duas tentativas de homicídio aconteceu;
“Estavam sumindo meus animais e comecei a suspeitar que havia algo errado
quando, em um dia na fazenda, percebi uma poça de sangue no chão. À noite, em
casa, liguei para ele [José Domingos] e avisei que estaria indo à fazenda no
dia seguinte às 6h30. Já perto da fazenda, quando desci do carro para abrir uma
cancela, fui atingido por três tiros, mas mesmo assim eu ainda consegui chegar
à fazenda e pedi socorro à ele [José Domingos], que se mostrou surpreso e junto
com outras pessoas me socorreram. Um tempo depois, quando ainda estava me
recuperando, eu resolvi ir à fazenda, mas sem avisar, foi quando, após passar
pela ponte, chegando em um mata-burro, recebi um tiro no rosto. Na hora do tiro
eu consegui ver o rosto do pistoleiro, que estava com uma blusa com capuz e era
parente dele [José Domingos]. Foi tudo muito rápido, mas eu ainda consegui
dirigir por alguns metros e passar pelo mata-burro, foi quando apaguei encima
da minha mulher. Eu conseguia ver tudo, mas não tinha reação nenhuma. Olhava
para aquele mundão verde e pensava ‘não vou ver isto nunca mais’. Sabia que o
rosto que eu vi era familiar e lembrei que aquela mesma pessoa, conhecida por
Landão, já veio algumas vezes em minha fazenda com ele [José Domingos]. Somente
depois eu soube que o rapaz que ajudou a me socorrer, estava passando pelo
local para comprar meu gado. Ele [José Domingos] ligou para o comprador se
passando por mim e marcou para fazer o negócio. Eu perdi minha vida! Não
consigo mais andar sem ajuda de outras pessoas… Mas Deus quis que eu vivesse
novamente.”
O réu, José Domingos, negou a
acusação de tentativa de homicídio, mas, confirmou o furto do gado.
Foto Itambé Verdade
Após o julgamento, José Domingos voltou para a
prisão, na DEPOL de Itambé, onde aguardará transferência para conjunto penitenciário,
onde irá cumprir a pena. Informações: Itambé Verdade
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