O ator Marcos Pajé, que vivia o
palhaço “Bozo” nos anos 80, revelou que apresentava o programa infantil do SBT
sob efeito de cocaína. Em entrevista ao portal R7, ele contou que fazia parte
de uma “panelinha” na emissora, para comprar e consumir a droga. “Toda semana a
gente contribuída com uma quantia em dinheiro para que uma pessoa trouxesse
cocaína e uísque. Depois que todo o pessoal da produção e seguranças iam
embora, nos trancávamos numa salinha específica e lá ficávamos até altas horas.
Quando extrapolava um pouco, me deixavam na “geladeira”, lembrou o
ator, que em 1986 foi demitido, após decidir deixar de usar cocaína e não mais
contribuir com a tal “panelinha”. Pajé contou ainda que ao se afastar daquela
droga, seguiu consumindo maconha e álcool e posteriormente, após a separação,
passou a usar crack. “Conheci umas pessoas do bairro onde eu morava que vieram
me oferecer. Eles diziam que dava um barato muito bom. Como a cocaína e a
bebida já não fazia mais efeito em mim, experimentei. O crack realmente é a
droga do pânico. Ela te dá uma sensação de que as coisas que você imagina
realmente vão acontecer, você fica com medo, era um horror. E nessa, fui
perdendo amigos, a família…”, contou o artista, que chegou a ficar 15 kg
abaixo do peso normal, por consumir crack. Ele revelou ainda que se internou em
uma clínica de reabilitação em São Paulo, por conta própria, mas que foi mal
tratado no local. “Me prenderam num quarto por oito dias. Eu só comia e tomava
remédio para dormir. Não aguentava mais aquilo, foi quando fugi”, lembrou. A
redenção, segundo Marcos Pajé, veio após se converter à igreja evangélica.
“Pedi a Deus que não me deixasse ter vontade de usar drogas. Prometi a ele que
ajudaria as pessoas que estava na mesma condição que a minha. A gente só consegue
salvar um viciado se passou por aquilo também”, contou o artista que hoje se
sustenta compondo e cantando nos CDs dos palhaços Patati e Patatá.
palhaço “Bozo” nos anos 80, revelou que apresentava o programa infantil do SBT
sob efeito de cocaína. Em entrevista ao portal R7, ele contou que fazia parte
de uma “panelinha” na emissora, para comprar e consumir a droga. “Toda semana a
gente contribuída com uma quantia em dinheiro para que uma pessoa trouxesse
cocaína e uísque. Depois que todo o pessoal da produção e seguranças iam
embora, nos trancávamos numa salinha específica e lá ficávamos até altas horas.
Quando extrapolava um pouco, me deixavam na “geladeira”, lembrou o
ator, que em 1986 foi demitido, após decidir deixar de usar cocaína e não mais
contribuir com a tal “panelinha”. Pajé contou ainda que ao se afastar daquela
droga, seguiu consumindo maconha e álcool e posteriormente, após a separação,
passou a usar crack. “Conheci umas pessoas do bairro onde eu morava que vieram
me oferecer. Eles diziam que dava um barato muito bom. Como a cocaína e a
bebida já não fazia mais efeito em mim, experimentei. O crack realmente é a
droga do pânico. Ela te dá uma sensação de que as coisas que você imagina
realmente vão acontecer, você fica com medo, era um horror. E nessa, fui
perdendo amigos, a família…”, contou o artista, que chegou a ficar 15 kg
abaixo do peso normal, por consumir crack. Ele revelou ainda que se internou em
uma clínica de reabilitação em São Paulo, por conta própria, mas que foi mal
tratado no local. “Me prenderam num quarto por oito dias. Eu só comia e tomava
remédio para dormir. Não aguentava mais aquilo, foi quando fugi”, lembrou. A
redenção, segundo Marcos Pajé, veio após se converter à igreja evangélica.
“Pedi a Deus que não me deixasse ter vontade de usar drogas. Prometi a ele que
ajudaria as pessoas que estava na mesma condição que a minha. A gente só consegue
salvar um viciado se passou por aquilo também”, contou o artista que hoje se
sustenta compondo e cantando nos CDs dos palhaços Patati e Patatá.
