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Conquista: Pai grava voz de esposa com câncer para bebê prematuro ouvir; veja vídeo

Por Reginaldo Spínola
A história de Hóstenes Cajaíba,
morador de Vitória da Conquista, é marcada pela superação. A mulher dele,
Simone, descobriu um câncer de pulmão avançado aos três meses de gravidez e
decidiu ter o bebê. Após o parto, mãe e filho precisaram ser separados e, para
manter o contato entre os dois, Hóstenes decidiu gravar a voz da esposa para
que a criança prematura ouvisse. A reação do bebê com a voz da mãe impressiona.
Hóstenes conta que ao descobrir a
doença, os médicos recomendaram Simone a interromper a gravidez para fazer o
tratamento. Apesar da dificuldade e tensão, Simone fez quimioterapia e seguiu
com a gestação.
“Ela disse que pela fé que ela
tinha em Deus e com a interseção de Nossa Senhora Aparecida, que o filho dela
ia nascer sem nenhum problema”, conta.
Aos seis meses foi realizado o
parto e, mesmo com risco para mãe e filho, o bebê Inácio nasceu com 1,4 kg. O
bebê ficou na UTI do hospital Esaú Matos, em Vitória da Conquista. A mãe
precisava repousar em casa e Hóstenes precisou tomar conta da casa, filhos e da
mulher que estava doente.
Foram 31 dias acompanhando o bebê
na UTI do hospital e cuidando da esposa em casa que não podia ver o filho. Por
conta dessa situação, ele teve a ideia de mostrar como Inácio estava evoluindo
e colocava o filho para ouvir a voz da mãe no celular.
“Em um momento eu lembrei que
tinha dispositivo eletrônico, que era de colocar o celular em viva voz, ela
conversava com ele e ao mesmo tempo eu fazia uma imagem da câmera digital. À
noite, quando eu chegava, eu passava para ela ver como que foi a reação dele”,
conta emocionado Hóstenes Cajaíba.
A reação de Inácio ao ouvir a voz
da mãe emociona. Ela fala com o bebê, que ao ouvir a voz da mãe, sorri. Simone
morreu um mês depois de dar à luz. Ela ainda viveu a alegria de segurar Inácio
nos braços. “Uma mãe cheia de amor, com a mente boa, mas com o corpo, o físico
sem condições de dar cuidado que o bebê precisaria”, diz Hóstenes. Para assistir ao vídeo na íntegra, clique aqui.
Após perder a esposa, ele
precisou ser um pai com muitas funções. “Cuidado com o bebê prematuro, Inácio,
dar atenção à criança, Isaac, e os diversos serviços como cuidar da comida”,
conta. Atualmente o bebê prematuro tem cinco anos e conhece toda a história e é
tímido. Saudável, o garoto prefere devolver todo o carinho ao pai na forma de
amor. “Eu diria que todo cuidado, tempo dedicado aos seus filhos, a
compreensão, o amor dedicado, a disciplina, tudo isso faz parte de ser pai”,
conclui. Fonte: G1 Bahia
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1 Comentário

Anônimo 9 de agosto de 2015 - 19:56

Pai e mãe ao mesmo tempo que Deus os abençõe ele os filhos

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