O caso de um menino de 2 anos de
idade que tem o tamanho de um bebê de três meses intriga médicos de Joinville,
no Norte de Santa Catarina. Matheus Blum nasceu em agosto de 2013 pesando 2,4
kg e medindo 47 cm. Hoje, pesa 4 kg e mede pouco mais de 60 centímetros.
“Fizemos vários exames, de tudo quanto é tipo. O menino não engorda, não vai
pra frente. A gente não sabe mais o que fazer,” diz o motorista Everton
Hellmann, pai de Matheus. Logo que nasceu, com oito meses de gestação, Matheus
foi submetido a uma traqueostomia, por conta da dificuldade de respirar. “Até
os três meses ele foi bem, mas depois não cresceu mais”, diz a mãe, Angélica de
Souza Blum, que precisou deixar o emprego em uma loja para se dedicar
integralmente ao filho caçula – ela também é mãe de Erick, de 4 anos, que tem o
desenvolvimento normal.
idade que tem o tamanho de um bebê de três meses intriga médicos de Joinville,
no Norte de Santa Catarina. Matheus Blum nasceu em agosto de 2013 pesando 2,4
kg e medindo 47 cm. Hoje, pesa 4 kg e mede pouco mais de 60 centímetros.
“Fizemos vários exames, de tudo quanto é tipo. O menino não engorda, não vai
pra frente. A gente não sabe mais o que fazer,” diz o motorista Everton
Hellmann, pai de Matheus. Logo que nasceu, com oito meses de gestação, Matheus
foi submetido a uma traqueostomia, por conta da dificuldade de respirar. “Até
os três meses ele foi bem, mas depois não cresceu mais”, diz a mãe, Angélica de
Souza Blum, que precisou deixar o emprego em uma loja para se dedicar
integralmente ao filho caçula – ela também é mãe de Erick, de 4 anos, que tem o
desenvolvimento normal.
Chora e sorri: Matheus nunca
comeu ou mamou – toda a alimentação é feita por sonda. Angélica conta que,
apesar de não sentar nem bater palmas, Matheus chora, reconhece a família e
sorri. “Não é como uma criança de dois anos, mas ele tem um desenvolvimento
neurológico normal”, diz a mãe. A equipe de cinco especialistas que atende o
menino acredita que ele tenha uma doença genética. “A suspeita é de doença
gênica, que algum dos seus genes possa estar alterado, o que faz com que o
diagnóstico se torne muito mais difícil”, explica a pediatra Renata Gonçalves,
que cuida do menino. A família estuda a possibilidade de tentar um diagnóstico
mais preciso em um centro de estudos genéticos de Porto Alegre. “Isso precisa
ser muito bem investigado pra dar tranquilidade para essa família, que o que
eles não têm hoje é isso”, diz a pediatra. Para arcar com os gastos, as amigas
de Angélica estão organizando uma feijoada beneficente na cidade. A família
estima que, em dois anos, tenha gasto mais de R$ 100 mil com alimentação
especial e exames. “Onde tiver tratamento no mundo, que possa descobrir o que o
nosso filho tem, a gente vai atrás”, diz Angélica. (G1)
comeu ou mamou – toda a alimentação é feita por sonda. Angélica conta que,
apesar de não sentar nem bater palmas, Matheus chora, reconhece a família e
sorri. “Não é como uma criança de dois anos, mas ele tem um desenvolvimento
neurológico normal”, diz a mãe. A equipe de cinco especialistas que atende o
menino acredita que ele tenha uma doença genética. “A suspeita é de doença
gênica, que algum dos seus genes possa estar alterado, o que faz com que o
diagnóstico se torne muito mais difícil”, explica a pediatra Renata Gonçalves,
que cuida do menino. A família estuda a possibilidade de tentar um diagnóstico
mais preciso em um centro de estudos genéticos de Porto Alegre. “Isso precisa
ser muito bem investigado pra dar tranquilidade para essa família, que o que
eles não têm hoje é isso”, diz a pediatra. Para arcar com os gastos, as amigas
de Angélica estão organizando uma feijoada beneficente na cidade. A família
estima que, em dois anos, tenha gasto mais de R$ 100 mil com alimentação
especial e exames. “Onde tiver tratamento no mundo, que possa descobrir o que o
nosso filho tem, a gente vai atrás”, diz Angélica. (G1)