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Brasil: Assassino em série que afogou e matou pelo menos oito crianças é preso em SP

Por Reginaldo Spínola
Um homem acusado de matar oito
crianças com idades entre cinco e 12 anos foi preso nesta terça-feira (8), em
Praia Grande, no litoral de São Paulo, enquanto saía da casa onde morava. De
acordo com a polícia, Douglas Baptista, de 62 anos, é considerado um dos
maiores assassinos em série da história do litoral de São Paulo.
Baptista, que já foi condenado
pelos crimes, atacava crianças na Baixada Santista, principalmente em São
Vicente, entre os anos de 1992 e 2003. O homem amarrava os braços e as pernas
das vítimas e as jogava em rios e mangues para que se afogassem.
Segundo informações da polícia,
Douglas foi abordado quando deixava um imóvel localizado no bairro Quietude.
Neste momento, quando o suspeito avistou o carro da Polícia Militar que fazia
patrulhamento pelo local, ele tentou fugir, mas foi abordado pelos policiais.
De todas as oito vítimas de
Douglas, sete eram meninas e um era menino. Dentre as crianças assassinadas,
uma delas era enteada do assassino. A polícia investiga a existência de
novas vítimas do criminoso.
Os últimos crimes conhecidos
cometidos por ele foram os homicídios de Nathaly Jennifer Ribeiro e Najila de
Jesus. Ambas tinham cinco anos de idade e foram levadas da frente da casa
delas, na comunidade do Jardim Sambaiatuba, no dia de natal em 2003. Na época,
a polícia concluiu que o assassino conhecia todas as vítimas e se tornou
amigo de todas as famílias para facilitar a sua ação. Alguns corpos nunca foram
localizados.
Após cometer o último assassinato
em 2003, o assassino em série morou em Porto Alegre durante algum tempo. Depois
disso, ele foi preso e ficou na Penitenciária de São Vicente, mas recebeu
alvará de soltura e estava respondendo em liberdade.
Ainda de acordo com o Delegado de
Plantão da Delegacia Sede de Praia Grande, Siulen Vieira Leung, os crimes de
Douglas só foram reconhecidos neste ano pela Justiça. “Ele estava em liberdade,
mas após o crime ser reconhecido e com o mandado de prisão ele passa a ficar
sob o poder da Justiça”, explica o delegado.
O caso foi encaminhado para a
Delegacia Sede da cidade e, a partir de agora, a polícia investiga possíveis
novos ataques do maníaco. Com informações do G1/Santos e Região
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