O filho de 2 anos do delegado Geraldo Gezoni Filho, da
Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), morreu na tarde de
terça-feira (26) depois de ter sido esquecido pelo pai dentro do carro, em
Cuiabá, informou o delegado geral da Polícia Civil, Adriano Peralta. O menino,
filho único, deveria ter sido levado para uma escolinha no início da tarde, mas
Gezoni acabou indo direto para o trabalho.
Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), morreu na tarde de
terça-feira (26) depois de ter sido esquecido pelo pai dentro do carro, em
Cuiabá, informou o delegado geral da Polícia Civil, Adriano Peralta. O menino,
filho único, deveria ter sido levado para uma escolinha no início da tarde, mas
Gezoni acabou indo direto para o trabalho.
O pai só percebeu o que havia acontecido no final da tarde.
O menino, que se chamava Frederico, chegou a ser socorrido numa unidade de
Pronto Atendimento particular da capital, mas não resistiu. “Foi uma falha
humana. Ele [Gezoni] estava trabalhando, teve uma operação grande ontem, com
diligências externas”, disse Peralta.
O menino, que se chamava Frederico, chegou a ser socorrido numa unidade de
Pronto Atendimento particular da capital, mas não resistiu. “Foi uma falha
humana. Ele [Gezoni] estava trabalhando, teve uma operação grande ontem, com
diligências externas”, disse Peralta.
Segundo Instituto Médico Legal (IML), a causa da morte foi
asfixia por confinamento. Conforme Peralta será instaurado um procedimento para
apurar o que aconteceu. Mas disse que, nesse caso, pode ser instituído o perdão
judicial ao pai. “Nenhum juiz do mundo pode dar uma pena maior do que esse
sofrimento da família. Não existe pena maior do que essa”, declarou.
asfixia por confinamento. Conforme Peralta será instaurado um procedimento para
apurar o que aconteceu. Mas disse que, nesse caso, pode ser instituído o perdão
judicial ao pai. “Nenhum juiz do mundo pode dar uma pena maior do que esse
sofrimento da família. Não existe pena maior do que essa”, declarou.
No hospital, o delegado disse à polícia que por volta de 14h
[horário de Mato Grosso] estava levando Frederico para a escola e que o filho
dormia na cadeirinha no banco traseiro do veículo. No trajeto, Gezoni foi
chamado pelos colegas para um procedimento de transferência de uma pessoa
detida para um presídio. O delegado, que era o responsável pela DHPP naquele
dia, foi para a delegacia atender ao chamado. Ele diz que estacionou o carro no
pátio e acabou esquecendo o filho. Ao final do dia o delegado foi para casa e
ao encontrar a mulher percebeu que a criança estava desmaiada no carro.
[horário de Mato Grosso] estava levando Frederico para a escola e que o filho
dormia na cadeirinha no banco traseiro do veículo. No trajeto, Gezoni foi
chamado pelos colegas para um procedimento de transferência de uma pessoa
detida para um presídio. O delegado, que era o responsável pela DHPP naquele
dia, foi para a delegacia atender ao chamado. Ele diz que estacionou o carro no
pátio e acabou esquecendo o filho. Ao final do dia o delegado foi para casa e
ao encontrar a mulher percebeu que a criança estava desmaiada no carro.
O casal ainda tentou reanimar o menino e o levou para o
pronto atendimento, onde a morte do menino foi declarada.
pronto atendimento, onde a morte do menino foi declarada.
O corpo da criança está sendo velado na Capela Jardins, em
Cuiabá. A previsão é que o enterro seja feito às 16h desta quarta-feira (27) no
Cemitério Bom Jesus de Cuiabá. (G1)
Cuiabá. A previsão é que o enterro seja feito às 16h desta quarta-feira (27) no
Cemitério Bom Jesus de Cuiabá. (G1)
1 Comentário
Pra um delegado não tem punição da lei né!? Se fosse qualquer outra pessoa seria presa, como já aconteceu e todo mundo sabe disso…
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