
O incômodo causado pela presença
de mendigos que habitam uma calçada na Praça Camillo de Jesus Lima, em Vitória
da Conquista, no sudoeste da Bahia, ganhou proporções práticas nesta semana. No
local, onde se concentram cerca de 30 pessoas, foi despejado óleo queimado na
tentativa de afastar os moradores de rua.
de mendigos que habitam uma calçada na Praça Camillo de Jesus Lima, em Vitória
da Conquista, no sudoeste da Bahia, ganhou proporções práticas nesta semana. No
local, onde se concentram cerca de 30 pessoas, foi despejado óleo queimado na
tentativa de afastar os moradores de rua.
De acordo com informações do Blog
do Anderson, são comuns as expressões contrárias da população à ocupação na
localidade, onde brigas e o consumo de drogas seriam frequentes. No entanto, as
críticas e o despejo de óleo não foram bem aceitos por ativistas sociais da
cidade. A professora Larissa Carvalho Neves disse temer pela vida dos ocupantes da
via. “Do mesmo jeito que jogaram tinta,
óleo queimado, eles poderiam muito bem atear fogo na calada da noite, fazer isso é porque não tinha nenhuma boa intenção”, frisou.
do Anderson, são comuns as expressões contrárias da população à ocupação na
localidade, onde brigas e o consumo de drogas seriam frequentes. No entanto, as
críticas e o despejo de óleo não foram bem aceitos por ativistas sociais da
cidade. A professora Larissa Carvalho Neves disse temer pela vida dos ocupantes da
via. “Do mesmo jeito que jogaram tinta,
óleo queimado, eles poderiam muito bem atear fogo na calada da noite, fazer isso é porque não tinha nenhuma boa intenção”, frisou.
Ainda segundo ela, as pessoas
deveriam se indignar por seres humanos viverem submetidos a esta situação de
rua. “Ninguém quer ficar nessa condição. Eu acho que a gente deve se indignar,
ficar incomodada é com as pessoas que vivem desse jeito. Se estavam
incomodando, eles tinham que solicitar algum órgão específico para deslocar
essas pessoas que são seres humanos”, apontou.
deveriam se indignar por seres humanos viverem submetidos a esta situação de
rua. “Ninguém quer ficar nessa condição. Eu acho que a gente deve se indignar,
ficar incomodada é com as pessoas que vivem desse jeito. Se estavam
incomodando, eles tinham que solicitar algum órgão específico para deslocar
essas pessoas que são seres humanos”, apontou.
Em Conquista, os moradores de rua
são monitorados pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social
para População em Situação de Rua (CREAS-POP). Apesar do óleo na calçada, os
ocupantes não deixaram o local. (Blog do
Anderson)
são monitorados pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social
para População em Situação de Rua (CREAS-POP). Apesar do óleo na calçada, os
ocupantes não deixaram o local. (Blog do
Anderson)
