A Igreja Batista do Pinheiro
(IBP), em Maceió, foi excluída da Convenção Batista Brasileira (CBB) por
realizar, desde fevereiro deste ano, o batismo de membros assumidamente
homossexuais. A informação é do presidente da IBP, pastor Wellington Santos.
(IBP), em Maceió, foi excluída da Convenção Batista Brasileira (CBB) por
realizar, desde fevereiro deste ano, o batismo de membros assumidamente
homossexuais. A informação é do presidente da IBP, pastor Wellington Santos.
A reportagem tentou falar com a
CBB por telefone e encaminhou um e-mail sobre o assunto, mas não recebeu
resposta. Em seu perfil no Facebook, a convenção se apresenta como o órgão
máximo da denominação Batista no Brasil, responsável pelo padrão doutrinário
dos batistas no país. Segundo o pastor Santos, que considera a decisão um
“retrocesso”, a exclusão da IBP foi decidida no último sábado (9), durante
sessão extraordinária da CBB na cidade de Vitória, no Espírito Santo. Ele
afirma que a desfiliação não vai mudar o funcionamento da igreja ou o
tratamento aos fiéis.
CBB por telefone e encaminhou um e-mail sobre o assunto, mas não recebeu
resposta. Em seu perfil no Facebook, a convenção se apresenta como o órgão
máximo da denominação Batista no Brasil, responsável pelo padrão doutrinário
dos batistas no país. Segundo o pastor Santos, que considera a decisão um
“retrocesso”, a exclusão da IBP foi decidida no último sábado (9), durante
sessão extraordinária da CBB na cidade de Vitória, no Espírito Santo. Ele
afirma que a desfiliação não vai mudar o funcionamento da igreja ou o
tratamento aos fiéis.
Igreja do Pinheiro, em Maceió,
publicou nas redes sociais uma carta à Convenção Batista em que explica decisão
de batizar homossexuais (Foto: Reprodução/Facebook)
publicou nas redes sociais uma carta à Convenção Batista em que explica decisão
de batizar homossexuais (Foto: Reprodução/Facebook)
“O único motivo para essa
exclusão é o batismo de homossexuais. Nós sempre fomos uma igreja de vanguarda,
ecumênica, assim como deve ser a igreja Batista. Fazemos parte da Convenção
desde os anos 70. Sofremos sanção quando decidimos aceitar irmãos homoafetivos.
O processo todo de exclusão levou impressionantes 90 dias, quando normalmente
seria feito em pelo menos 10 anos”, afirma Santos.
exclusão é o batismo de homossexuais. Nós sempre fomos uma igreja de vanguarda,
ecumênica, assim como deve ser a igreja Batista. Fazemos parte da Convenção
desde os anos 70. Sofremos sanção quando decidimos aceitar irmãos homoafetivos.
O processo todo de exclusão levou impressionantes 90 dias, quando normalmente
seria feito em pelo menos 10 anos”, afirma Santos.
O batismo de homossexuais passou
a ser praticado pela IBP após uma assembleia extraordinária realizada em
fevereiro, e que contou com a maioria dos votos dos membros. A partir daí, a
igreja e seus líderes passaram a receber críticas e ameaças, inclusive de
outros líderes religiosos, por telefone e pelas redes sociais. Uma das críticas
à IBP veio da própria CBB no dia 30 de março, por meio de uma declaração
oficial assinada por seu presidente, Vanderlei Batista Marins, e o
diretor-executivo da instituição, Sócrates Oliveira de Souza. No documento,
publicado no perfil da CBB no Facebook, eles afirmam que a igreja de Maceió
fere a constituição da convenção e a palavra de Deus.
a ser praticado pela IBP após uma assembleia extraordinária realizada em
fevereiro, e que contou com a maioria dos votos dos membros. A partir daí, a
igreja e seus líderes passaram a receber críticas e ameaças, inclusive de
outros líderes religiosos, por telefone e pelas redes sociais. Uma das críticas
à IBP veio da própria CBB no dia 30 de março, por meio de uma declaração
oficial assinada por seu presidente, Vanderlei Batista Marins, e o
diretor-executivo da instituição, Sócrates Oliveira de Souza. No documento,
publicado no perfil da CBB no Facebook, eles afirmam que a igreja de Maceió
fere a constituição da convenção e a palavra de Deus.
“A diretoria da CBB entende que a
Igreja Batista do Pinheiro tem seu direito à autonomia (…), mas ao tomar
isoladamente esta decisão, desconsiderou o espírito cooperativo e participante
entre as igrejas batistas e expôs a denominação diante de uma situação
desconfortável perante à mídia como se agora os batistas aceitassem livremente
como membros de suas igrejas pessoas homoafetivas”, diz trecho da declaração.
Para o pastor Wellington Santos, a decisão, apesar de legítima e legal, é um
retrocesso. “Essa violência simbólica parece muito com a violência que é
cometida contra os homossexuais, de pessoas que insistem em falar que não
existe crime homofóbico. Isso é uma espécie de recado, dizendo ao outro que
fique calado, que se cure ou tome remédio. É um retrocesso, sem dúvida”,
conclui Santos.
Igreja Batista do Pinheiro tem seu direito à autonomia (…), mas ao tomar
isoladamente esta decisão, desconsiderou o espírito cooperativo e participante
entre as igrejas batistas e expôs a denominação diante de uma situação
desconfortável perante à mídia como se agora os batistas aceitassem livremente
como membros de suas igrejas pessoas homoafetivas”, diz trecho da declaração.
Para o pastor Wellington Santos, a decisão, apesar de legítima e legal, é um
retrocesso. “Essa violência simbólica parece muito com a violência que é
cometida contra os homossexuais, de pessoas que insistem em falar que não
existe crime homofóbico. Isso é uma espécie de recado, dizendo ao outro que
fique calado, que se cure ou tome remédio. É um retrocesso, sem dúvida”,
conclui Santos.
Igreja não mudará tratamento a
homessexuais
homessexuais
Ainda segundo o pastor, apesar da
exclusão da Convenção Brasileira, a Igreja Batista do Pinheiro continua a
mesma, e nada muda, principalmente para os membros batizados. “Os membros
continuam sendo membros. Nós ainda somos membros da Aliança Batista do Brasil
(grupo paralelo de igrejas batistas), e sempre tivemos autonomia financeira”,
explica. Sobre manter o batismo de homossexuais, Santos afirma que a prática
prosseguirá. “Começamos a aceitar membros gays em 28 de fevereiro. E depois do
que houve, não voltaremos atrás”, afirma o pastor. Em junho, a direção da IBP
enviou uma carta à Convenção Batista, onde lista os motivos que a levaram a
aceitar membros homossexuais e lamenta a repercussão negativa. Esse documento
foi postado na página da igreja nas redes sociais, e gerou diversos comentários
de apoio à instituição alagoana. (Blog do Marcelo)
exclusão da Convenção Brasileira, a Igreja Batista do Pinheiro continua a
mesma, e nada muda, principalmente para os membros batizados. “Os membros
continuam sendo membros. Nós ainda somos membros da Aliança Batista do Brasil
(grupo paralelo de igrejas batistas), e sempre tivemos autonomia financeira”,
explica. Sobre manter o batismo de homossexuais, Santos afirma que a prática
prosseguirá. “Começamos a aceitar membros gays em 28 de fevereiro. E depois do
que houve, não voltaremos atrás”, afirma o pastor. Em junho, a direção da IBP
enviou uma carta à Convenção Batista, onde lista os motivos que a levaram a
aceitar membros homossexuais e lamenta a repercussão negativa. Esse documento
foi postado na página da igreja nas redes sociais, e gerou diversos comentários
de apoio à instituição alagoana. (Blog do Marcelo)
1 Comentário
A palavra de Deus dis que:Quem crêr e for batizado será salvo, Porém quem não crêr será condenado! Se essa pessoa creu no Senhor Jesus ela deve ser batizada! Pois o requisito é crêr no Senhor Jesus!
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