Seis pessoas morreram em um acidente envolvendo dois ônibus escolares no agreste de Alagoas. Cinco morreram no local, entre elas os dois motoristas e três estudantes. Uma vítima faleceu na manhã desta sexta-feira (31), no hospital. Amanda Silva Santos, 21 anos, sofreu traumatismo craniano e de face e não resistiu aos ferimentos.
O acidente aconteceu na noite de quinta-feira (30), em uma rodovia estadual próxima de Arapiraca. Os dois ônibus bateram de frente. Eles transportavam estudantes universitários e crianças de duas cidades do agreste: Junqueiro e Teotônio Vilela. Muitos estudantes precisaram ser resgatados das ferragens.
Duas viaturas do Corpo de Bombeiros e 10 ambulâncias dos municípios de Teotônio Vilela, Junqueiro e São Sebastião estiveram no local resgatando as vítimas – muitas delas em estado grave. Equipes da PM de Teotônio Vilela, Junqueiro, São Sebastião e do 3º Batalhão também se deslocaram ao local.
Mais de 40 pessoas foram socorridas para uma unidade de emergência do município de Arapiraca. Duas delas estão em estado grave. Agora, a mobilização é para arrecadar doação de sangue para as vítimas.
O Instituto de Medicina Legal (IML) esteve no local e recolheu os corpos de dois homens e três mulheres.
Segundo informações de testemunhas, o ônibus estudantil de Junqueiro seguia com alunos universitários para a cidade de Arapiraca. E o de Teotônio Vilela voltava de Arapiraca para a cidade, também com estudantes. A estimativa é que cada veículo transportava ao menos 35 pessoas.
A assessoria da UE divulgou o estado de saúde das vítimas. Segundo a nota, 13 pacientes estão em observação, uma pessoa está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), um paciente está no setor de internação e outro na área de recuperação. Vinte e oito pessoas receberam alta médica.
Em nota encaminhada à imprensa, a assessoria de comunicação de Teotônio Vilela lamentou o acidente e disse que todos os esforços foram feitos para tentar salvar as vidas dos sobreviventes.
O governo do estado lamentou o ocorrido e decretou luto oficial de três dias. //Informações: G1