Um padre, de 52 anos, suspeito de abusar sexualmente de um adolescente, foi afastado de suas atividades como vigário de uma paróquia em Bocaiuva, região norte de Minas Gerais.
A Polícia Civil e o Ministério Público Estadual, de Montes Claros, que investigam o caso, já instauraram inquérito, que tem até trinta dias, a contar de semana passada, quando foi feita a denúncia, para se concluído. Ao todo, são 15 gravações que estão sendo analisadas pelas autoridades.
O arcebispo metropolitano de Montes Claros, Dom José Alberto Moura, afastou e suspendeu a ordem do religioso assim que tomou ciência do ocorrido, e não vai se manifestar sobre o caso até que as investigações sejam concluídas.
O padre, natural de Bocaiuva, estava como vigário da Paróquia do Senhor do Bonfim (padroeiro da cidade) por aproximadamente, 45 dias. Ele deverá se apresentar na quarta-feira (23) as autoridades para prestar depoimento. Procurado, o pároco da igreja não quis se manifestar.
Segundo informações do jornalista Paulo Brandão, responsável pelo jornal Bocaiuva em Notícias, a mãe do adolescente, de 17 anos, fez uma denúncia ao Ministério Público contra o religioso. Segundo a vítima, o assédio teria começado desde que o padre convidou o menino para um grupo de oração e em seguida, teria começado a provocá-lo sexualmente por telefone. A mãe resolveu gravar as conversas do padre, que, em apenas um dia, teria ligado 102 vezes para o garoto. Em uma das conversas, o religioso teria convidado o menor para “uma cervejinha e uma carninha” na casa dele. O estopim foi quando o padre teria oferecido dinheiro ao menor em troca de sexo. // Minas Hoje