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Bombeira morre após se queimar em incêndio provocado por carregador de celular

Por Reginaldo Spínola

Morreu na manhã desta quinta-feira (19) a bombeira voluntária de Cachoeirinha/RS Gislene Martins Goulart, 36 anos. Ela ficou 17 dias internada no Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre após seu apartamento pegar fogo, por volta das 18h do dia 2 deste mês na Rua Vila Lobos, bairro Barnabé, em Gravataí. A casa de saúde confirmou que Gysa, como era conhecida, morreu por volta das 5h em decorrência das queimaduras.

Gislene se queimou após um incêndio provocado por um curto enquanto carregava seu celular sobre a cama, enquanto dormia. Ela sofreu queimaduras de terceiro grau em praticamente todo o corpo e em decorrência do fogo e fumaça também teve seu sistema respiratório muito comprometido.

Seu marido, Ronaldo de Quadros, chegava ao condomínio onde moravam, em Gravataí, quando percebeu as chamas. Ronaldo arrombou a porta e viu que o apartamento estava tomado por uma fumaça preta e Gysa estava gemendo na sala. Ele conseguiu retirá-la para a rua. Gysa recebeu os primeiros atendimentos no Hospital Dom João Becker e logo depois foi removida para o HPS, onde focou internada até hoje, 19, quando veio a óbito.

Natural de Uruguaiana, na Fronteia Oeste, Gysa não tinha filhos e morava com o companheiro. Ela tinha curso técnico de enfermagem e atuava há mais de dois anos como socorrista  no Grupo de Resgate e Apoio Voluntário de Emergência (Grave), além de auxiliar os Bombeiros de Cachoeirinha. Presidente do Grave, Michel Elias da Silva lembra que a uruguaianense era conhecida pela retidão e intolerância a injustiças.

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