Início Bahia Mesmo após morte de estudante, prefeito de uruçuca diz que vai manter transporte improvisado

Mesmo após morte de estudante, prefeito de uruçuca diz que vai manter transporte improvisado

Por Reginaldo Spínola

Na tarde de ontem (3), uma caminhonete que transportava estudantes de Uruçuca capotou num ramal do distrito de Serra Grande. A estudante Jaqueline Santos Lira morreu no acidente. A prefeitura divulgou uma nota sobre a tragédia. ( leia aqui.)

Hoje (4), o prefeito Moacyr Leite (DEM) participou do Jornal do Meio Dia, programa apresentado pelos jornalistas Marcos Bezerra e Kátia Gomes na rádio Gabriela FM. Por telefone, o democrata prestou esclarecimentos sobre o caso e respondeu perguntas dos apresentadores.

Kátia Gomes disse que considera inapropriado transportar estudantes numa “D20”. “Desculpa, mas eu não entendo [por que] contratar um veículo daquele para fazer o transporte”, declarou a jornalista.

O prefeito retrucou. Segundo Moacyr Leite, “o problema de carro usado e carro antigo não é o ano, é a manutenção”. “Você pode ter um carro com vinte anos de uso, dez anos. [O importante é a] manutenção, principalmente carro a diesel,” argumentou.

A jornalista questionou se a prefeitura fiscaliza a manutenção dos veículos usados para transportar os estudantes. O prefeito respondeu que sim. Além disso, segundo o democrata, os motoristas assistiram palestras sobre segurança no trânsito e passaram por curso de direção defensiva. “Infelizmente, fatalidades existem”, lamentou Moacyr.

Na nota citada acima, o governo de Uruçuca informou que realiza vistorias periódicas nos veículos escolares.

No fim da conversa com o prefeito, Kátia Gomes perguntou se a Secretaria de Educação de Uruçuca ainda vai transportar crianças em caminhões do tipo “pau de arara”, como o envolvido no acidente.

Na resposta, Moacyr Leite reforçou a explicação dada pelo governo ainda na noite passada. Segundo ele, a prefeitura usa a caminhonete para transportar alunos que moram em locais de difícil acesso, com estradas incipientes, onde os ônibus não têm condições de passar. “Para a gente continuar tirando aluno de regiões onde outro carro não pode entrar, a gente vai ter que continuar usando esse tipo de veículo com cobertura”, disse. // Por: Blog do Gusmão

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