Após a divulgação de áudios e vídeos em redes sociais sobre a possível retomada da greve dos caminhoneiros, o ministro da Segurança Pública Raul Jungmann afirmou que “não passam de meros boatos para criar um clima de preocupação”. Os principais sindicatos do País também negaram a volta do movimento.
Nas mensagens que circularam principalmente pelo WhatsApp, homens que dizem ser caminhoneiros alertam sobre uma nova greve a partir deste domingo (3). “Não existe esta articulação para retomar a paralisação. Trata-se de um boato que inclusive vai ser investigado pela Polícia Federal”, declarou Jungmann, acrescentando que sempre pode haver manifestações pontuais, “mas nada sequer parecido com o que tivemos no movimento dos caminhoneiros [nos últimos dias]”.
O Palácio do Planalto produziu vídeos para redes sociais em que nega a notícia de que haverá novo movimento de paralisação dos caminhoneiros nos próximos dias.
O material diz que “caminhoneiros de verdade” voltaram ao trabalho com o acordo fechado com o governo e a suposta mobilização é organizada por radicais que “tentam botar medo nas pessoas espalhando mentiras por aí”.
A razão da nova paralisação, justificada nos áudios e vídeos na internet, seria um suposto veto do presidente Michel Temer (MDB) à redução de R$ 0,46 no preço do diesel. A medida, no entanto, já está em vigor, segundo o governo.
“Da nossa parte esse rumor não procede. Não estamos envolvidos em nenhuma nova paralisação”, afirmou a porta-voz da Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam), Carolina Rangel, ao portal de notícias UOL.
