Acusado de desviar cerca de R$ 600 mil arrecadados em uma campanha para ajudar no tratamento do próprio filho, que sofre de uma doença rara, Mateus Henrique Leroy Alves, 37 anos, pretendia usar o montante usurpado para manter uma vida de luxo, e mais: pretendia abrir um prostíbulo em Salvador com a renda obtida de forma ilegal. De acordo com a Polícia Civil mineira, a ideia de Mateus Henrique era usar o dinheiro para montar um esquema de gerenciamento de garotas de programa. O acusado foi preso em Salvador no último dia 22. A polícia mineira veio à capital baiana para buscar o acusado e transferi-lo para Minas Gerais, onde está detido.
O pequeno João Miguel, de 1 ano e 7 meses, luta contra a Atrofia Muscular Espinhal (AME). Foi criada uma campanha para ajudá-lo a bancar a medicação, cuja dose chega a custar R$ 360 mil. Em um ano e meio, mais de R$ 1 milhão foi arrecadado. As investigações apontam que Mateus usava parte dos valores doados à criança para bancar uma vida de luxo que envolvia, além de perfumes caros e roupas de grife, farras com bebidas e drogas.