O médico Rômulo Garcia Mazanti, 40 anos, ao chegar na manhã desta quarta-feira (30), em companhia do advogado, no Complexo Policial de Jequié, para prestar depoimento na Delegacia Territorial de Polícia, acerca do seu envolvimento no acidente ocorrido no dia 21 de setembro, na BR-330, que ocasionou a morte do motorista José Santos da Silva, “Pelé”, 52 anos, foi recepcionado por um protesto por parte de familiares e amigos da vítima fatal.
Ao se deparar com a presença dos manifestantes, o motorista do carro em que o médico estava tentou deixar o local, mas foi impedido e cercado pelos participantes do protesto que portavam faixas, camisetas e cobravam justiça. Para sair do carro e dar entrada na delegacia foi necessária proteção policial ao médico. Ele é acusado de ser o causador do acidente.
O acidente
O veículo dirigido pelo médico, na manhã em que ocorreu a colisão, uma caminhonete Toyota/Hillux CD4x4 SRV, placa OKZ2610, de acordo com o Boletim de Ocorrência da Polícia Rodoviária Federal-PRF, trafegava na contramão, quando foi ao encontro do Fiat/Strada Working, placa OKP2546, conduzido por José Santos da Silva, que estava acompanhado do filho Renan Santos Silva, 22 anos, e transitava pela sua mão de direção. José Santos “Pelé”, residente na cidade de Itagi, morreu no local após ficar preso às ferragens retorcidas, enquanto seu filho sofreu ferimentos leves. Rômulo Mazanti, sofreu fratura no calcanhar de um dos pés.
No dia 28 de setembro, os familiares e amigos do motorista “Pelé, fizeram manifestação de protesto chegando a interditar o trecho da BR-330, onde ocorreu o acidente, cobrando justiça por parte das autoridades e apuração rigorosa acerca da responsabilidade do causador do acidente. No local onde ocorreu o choque entre os veículos, à altura do Km 804, próximo a “bica”, foram depositadas flores em homenagem à vítima.
As informações são do Verdinho e Jequié Repórter