O vereador Marcelino D’Almeida (PP), do Rio de Janeiro, se recusou duas vezes a votar na sessão sobre a Linha Amarela, ocorrida na segunda-feira (5), porque o seu número na chamada nominal era o 24, número é atribuído ao veado, no jogo do bicho.
A Câmara de Vereadores do Rio criticou a atitude do vereador. O presidente da Comissão de Ética da Casa, Fernando William (PDT), declarou que o Poder Legislativo significa equilíbrio, respeito à diversidade.
A votação da terça-feira precisou ser nominal porque os terminais da Câmara apresentaram problema. A solução foi colher os votos à moda antiga, nome a nome.
A primeira votação foi para saber se os vereadores aprovavam a inclusão de duas emendas ao projeto de encampação da Linha Amarela pela Prefeitura do Rio. Depois de 23 votos sim, Marcelino se recusou a dar seu voto. Como foi o vigésimo quarto na votação para definir se aprovavam ou não o texto final, o vereador se recusou a votar novamente.
Ao escolher não votar, Marcelino descumpriu regras da própria Câmara. O regimento interno prevê que o vereador presente à sessão não pode abrir mão de votar.
Marcelino D’Almeida, ainda não se pronunciou sobre sua atitude.
O Imparcial