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Trans protagonista de reportagem do Fantástico foi condenada por abusar e matar criança

Por Reginaldo Spínola

A detenta Susy de Oliveira, detenta da Penitenciária José Parada Neto, de Guarulhos, que foi protagonista em uma reportagem feita pelo médico Drauzio Varella, para o programa Fantástico, teve sua condenação divulgada e compartilhada por internautas. De acordo com documentos divulgados por um grupo de advogados, Susy foi condenada por abuso, homicídio e ocultação de cadáver.

Segundo a sentença condenatória, a encarcerada, cujo nome de batismo é Rafael Tadeu de Oliveira dos Santos, cometeu o abuso a uma criança de nove anos em maio de 2010. Como consta nos autos de um pedido de revisão criminal feito pela defesa à Justiça, após o estupro, Susy matou a vítima por asfixia com o objetivo de “assegurar a impunidade pelo crime anterior” e teria deixado o cadáver apodrecer, na sala de sua residência, por 48h.

Em depoimento à Justiça, a tia da condenada afirmou que Susy era uma criança que “roubava, mentia, não ia pra escola” e revela que depois dos doze anos, a detenta passou a praticar roubos com arma. Além disso, diz que Susy já havia sido acusada anteriormente por abusar de uma criança de três anos.

Após dizer que não recebia visitas há oito anos em reportagem, Susy causou comoção e passou a receber cartas, dinheiro e presentes de vários estados do Brasil. Depois de ter sua condenação divulgada, os internautas se mostraram indignados e passaram a insultar Drauzio.

Em resposta, o doutor emitiu uma nota declarando que frequenta presídios e trata os detentos igualmente.

Leia a nota:

“Há mais de 30 anos, frequento presídios, onde trato da saúde de detentos e detentas. Em todos os lugares em que pratico a medicina, seja no meu consultório ou nas penitenciárias, não pergunto sobre o que meus pacientes possam ter feito de errado. Sigo essa conduta para que meu julgamento pessoal não me impeça de cumprir o juramento que fiz ao me tornar médico. No meu trabalho na televisão, sigo os meus princípios. No caso da reportagem veiculada pelo Fantástico na semana passada (01/03), não perguntei nada a respeito dos delitos cometidos pelas entrevistadas. Sou médico, não juiz”.

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