O estudo acerca da eficácia da Coronavac será divulgado até semana que vem e, se tudo correr como espera o governo, seu registro será pedido imediatamente na Anvisa.
A vacinação será escalonada para as duas aplicações necessárias da Coronavac. O grupo profissionais de saúde/indígenas/quilombolas receberá sua primeira dose em 25 de janeiro e a segunda, em 15 de fevereiro.
Quem tem 75 anos ou mais, 8 de fevereiro e 1º de março. De 70 a 74 anos, 15 de fevereiro e 8 de março. De 65 a 69 anos, 22 de fevereiro e 15 de março. Por fim, de 60 a 64 anos, 1º de março e 22 de março. Outras fases da vacinação ainda serão anunciadas.
Num movimento politicamente relevante, serão oferecidas 4 milhões, das 46 milhões de doses que o estado planeja ter à disposição em janeiro
A linha de corte para a primeira leva de vacinação, 60 anos ou mais, decorre do fato de que 77% das mortes por Covid-19 no estado foram nessa faixa etária. No Censo de 2010, o grupo equivalia a 11,5% dos paulistas. Hoje São Paulo tem 46 milhões de habitantes.
Há vários focos do plano. Um objetivo é checar cada uma das 4.700 Unidades Básicas de Saúde do estado, que são administradas pelos municípios. O estado de geladeiras para vacinas e a taxa de ocupação delas são a prioridade – a Coronavac precisa ser armazenada em temperaturas de 2 a 8 graus centígrados.
O plano, finalizado durante as últimas três semanas, pretende deixar o estado pronto para distribuir duas doses da Coronavac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac.
Das 46 milhões de doses na mão do governo em janeiro, 6 milhões estão chegando prontas da China e as restantes serão formuladas a partir de insumos chineses no Butantan – algo que começa nesta segunda. Depois devem chegar mais 15 milhões de doses.
Fonte: O Tempo
