A namorada do policial rodoviário federal Igor de Aquino, de 41 anos, morto com um tiro na cabeça, admitiu à Polícia Civil que apertou o gatilho da arma, mas que não sabia que ela estava com munição. O delegado responsável pelo caso, Wllysses Valentim, contou que a enfermeira de 29 anos explicou que estavam participando de uma brincadeira que seria comum para o casal, que consistia em um atirar contra o outro com a arma sem munição ou travada.
“Eles foram novamente fazer esse tipo de brincadeira. Segundo ela, ela não sabia que estava municiada e acabou baleando o namorado e o levando a óbito”, explicou o delegado.
O crime aconteceu no apartamento em que o casal morava, em Anápolis, a 55 km de Goiânia, na terça-feira (4). Segundo o registro da ocorrência, a namorada tentou prestar socorro, mas Igor morreu no local. Ela aguardou a chegada da Polícia Militar.
Ainda segundo o delegado, a mulher foi presa pelo crime de homicídio qualificado por assumir o risco de matar o policial quando disparou a arma. O investigador também deve avaliar o exame cadavérico e o resultado das perícias realizadas no local do crime para finalizar o caso.
“A gente vai concluir em dez dias com o que a gente tiver, mas vai solicitar a dilação de prazo para robustecer o inquérito através de oitivas de parentes, amigos, colegas de trabalho e todas as pessoas que circundavam o relacionamento”, detalhou.
Por meio de nota, a PRF lamentou a morte de Igor contando sobre a trajetória dele na corporação. “Ingressou na instituição em 2005 exercendo suas funções nas delegacias de Jataí, Rio Verde e, atualmente, estava lotado na delegacia de Goiânia”, diz o comunicado.
Também segundo a nota, “as circunstâncias estão sendo apuradas pela Polícia Civil de Anápolis e acompanhadas pela PRF”. // G1Globo