A Rede Carrefour negocia com autoridades públicas e associações civis acordo no valor de R$ 120 milhões, para evitar ações no caso do homem negro espancado na loja em Poro Alegre. O acordo deve ser firmado via Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Em novembro de 2020, João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi espancado por dois seguranças de uma loja do supermercado Carrefour localizada no bairro Passo d´Areia, na zona norte da cidade.
Vídeos que mostram o espancamento em frente à loja e a tentativa de socorristas de salvarem o homem, conhecido como Beto, circularam nas redes sociais e provocaram a mobilização de ativistas contra o racismo. Seis pessoas respondem pelo crime na Justiça.
“Com esse acordo, o compromissos já assumidos pela Companhia e envolvendo o montante de R$ 120 milhões (já majoritariamente provisionados pela Companhia), a serem desembolsados ao longo dos próximos anos, em relação ao evento ocorrido”, afirma o comunicado da empresa.
Em maio, o Carrefour anunciou a criação de uma cláusula antirracismo em contratos com fornecedores e prestadores de serviço. A viúva de João Alberto também será indenizada com valor superior a R$ 1 milhão. // G1