
Celulares são uma parte tão importante de nosso dia a dia que muitos de nós não conseguem se imaginar mais do que alguns minutos sem eles. É de suma importância estar sempre online, seja para curtir o post da namorada no Instagram ou responder a um e-mail do chefe.
Mas para isso seu celular precisa de carga na bateria, afinal “nem relógio trabalha de graça”. E conheço pessoas que tem crises de ansiedade se a carga cai abaixo de 20% antes do final do tarde. “Será que ela dura até eu chegar em casa?”.
Por isso, prestamos atenção (e queremos acelerar) a recarga. E é comum encontrar por aí “truques” para agilizar o processo. Infelizmente, a maioria deles não passa de crendices sem fundamento.
Para responder às principais dúvidas sobre smartphones e suas baterias, conversamos com Hélio Oyama, Diretor de Product Management na Qualcomm LATAM.
Embora a empresa seja mais conhecida pelos “chips” Snapdragon que são o coração de muitos dos smartphones mais populares do mercado, ela também desenvolve a tecnologia de carga rápida QuickCharge, usada em aparelhos de vários fabricantes.
“HÁ DIFERENÇA ENTRE RECARREGAR O CELULAR EM UMA TOMADA DE 110 OU 220 VOLTS?”
A resposta é não. Isso porque os celulares não trabalham com essa tensão. O que os carregadores fazem é converter os 110 ou 220 volts em corrrente alternada que chegam pela tomada em cerca de 5 volts em corrente contínua, que são adequados para alimentar a bateria. E essa tensão de saída é independente da entrada.
“USAR O CELULAR ENQUANTO ELE CARREGA É SEGURO?”
Sim, embora isso possa aumentar o tempo de recarga já que o aparelho em uso, com a tela ligada e o processador trabalhando mais, consome mais do que um aparelho em repouso.
“É PERIGOSO VICIAR A BATERIA SE O CELULAR FICAR LIGADO À TOMADA DURANTE A NOITE TODA?”
Não. “Nossa solução usa um software inteligente para gerenciar o processo de carregamento com base no perfil do usuário, para evitar a redução da vida útil da bateria”, diz Oyama.
O mesmo se aplica à maioria dos outros fabricantes: quando o aparelho detecta uma bateria quase cheia, reduz a corrente ao mínimo e ativa um modo chamado “trickle charge”, que é projetado para manter o nível bateria em 100% até você retirá-la da tomada. // OlharDigital
