Início Bahia Fazendeiro vira réu por ajudar Lázaro a fugir de força-tarefa em Cocalzinho de Goiás

Fazendeiro vira réu por ajudar Lázaro a fugir de força-tarefa em Cocalzinho de Goiás

Por Reginaldo Spínola

O fazendeiro Elmi Caetano Evangelista, de 73 anos, se tornou réu por ajudar Lázaro Barbosa a fugir da força-tarefa que tentava capturá-lo e por posse ilegal de arma. Já o processo contra o caseiro Alain Reis foi arquivado. Lázaro era suspeito de matar uma família em Ceilândia e morreu em confronto com policiais em Águas Lindas de Goiás, após ser procurado por 20 dias seguidos.

Elmi e o caseiro foram presos no dia 24 de junho em Girassol, distrito de Cocalzinho de Goiás. Segundo a polícia, o fazendeiro teria proibido que a força-tarefa entrasse em sua propriedade para fazer buscas pelo fugitivo. Ele ficou em silêncio ao ser interrogado na delegacia. Ele segue preso até esta quarta-feira (7).

Já o funcionário disse que o patrão ajudava Lázaro, dando abrigo e comida a ele. Alain contou que não denunciou nada à polícia por ter sido ameaçado pelo foragido. Ele foi solto em audiência de custódia no dia seguinte à prisão.

O Ministério Público denunciou o fazendeiro no dia 30. Ao tornar o fazendeiro réu na noite de terça-feira (6), a juíza Luciana Oliveira de Almeida Maia da Silveira considerou que a denúncia “encontra embasamento no inquérito policial que a acompanha. Não há dúvidas de que os elementos que compõem o procedimento investigatório são suficientes para a instauração do processo penal, já que indicam, prima facie, a ocorrência de crime”.

PISTAS FALSAS

Dias antes de ser preso, o fazendeiro abordou o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, durante buscas para dar pistas falsas sobre o paradeiro do fugitivo.

Em buscas por matas da região, no sábado (19), o secretário contou que foi abordado por ele na porta da fazenda. O homem relatou que Lázaro teria fugido para outra propriedade da região, enquanto o abrigava na sua casa.

Lázaro foi procurado durante 20 dias por uma força-tarefa com mais de 270 agentes. Ele tinha uma extensa ficha criminal, fugiu três vezes da prisão e era acusado de diversos crimes. Mesmo com a morte, as investigações dos crime e rede de apoio ao criminoso continuam. // G1Globo

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