De acordo com informações obtidas pela CNN, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do município, onde o caso foi registrado, informou ao Ministério da Saúde que durante uma investigação de surto da Covid-19 em uma instituição de longa permanência, no dia 22 de dezembro do ano passado, um dos internos foi encaminhado para atendimento na emergência.
Dias depois, a vítima foi levada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), foi transferida para uma vaga na UTI no hospital municipal de Aparecida de Goiânia, mas veio a óbito no dia 27 de dezembro.
De acordo com as informações repassadas pelas autoridades de saúde locais ao governo federal, a vítima é um homem de 68 anos, portador de doença pulmonar obstrutiva crônica e também de hipertensão arterial. Os sintomas tiveram início no dia 20 de dezembro com quadro de tosse, falta de ar e desconforto respiratório.
O homem estava com a imunização contra a Covid-19 completa, de acordo com os dados registrados pelo Ministério da Saúde e obtidos pela CNN. Ele havia recebido doses de vacina da Coronavac e o reforço da Pfizer. Mas os problemas de saúde pré-estabelecidos agravaram a situação.
O paciente foi transferido do abrigo para a UPA Brasicon pelo SAMU, no dia 24 de dezembro, onde foi internado em estado grave. Ele apresentava desidratação, pressão baixa e má oxigenação.
Diante da gravidade do quadro de saúde, foi identificada necessidade de internação em uma UTI. A vaga foi liberada no dia seguinte, em 25 de dezembro.
Porém, de acordo com os dados médicos, optou-se por aguardar melhora na ventilação para realizar a transferência com mais segurança. A transferência ocorreu no dia 26, quando foi coletada amostra para exame de PCR. A morte foi registrada na madrugada do dia 27, às 1h31, motivada por choque séptico.
Nesta quinta-feira (6), o resultado do sequenciamento genético, com base no exame PCR, detectou a Ômicron, do coronavírus, sendo essa a primeira morte pela cepa registrada no Brasil. // MacaubenseLife